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Publicado: 25/11/2019 00:00h

Vale conduz reparação de danos e desenvolvimento de Brumadinho e territórios impactados de Barão de Cocais, Itabirito e Macacos

Vale conduz reparação de danos e desenvolvimento de Brumadinho e territórios impactados de Barão de Cocais, Itabirito e Macacos

A Vale está trabalhando para reparar integralmente os danos causados pelo rompimento da B1, com iniciativas para reestabelecer socialmente e ambientalmente os munícipios impactados, priorizando o diálogo próximo com as comunidades e Poder Público.

Paralelamente, a empresa está se tornando cada vez mais segura, com acelerados processos de contenção e descaracterização de barragens a montante. A empresa também está dedicada a garantir segurança e desenvolver socioeconomicamente os territórios impactados.



Frente social

Mais de 107 mil moradores de Brumadinho e residentes de até 1km na calha do rio Paraopeba estão recebendo ao longo de um ano ajuda emergencial no valor de um salário mínimo por adulto, a metade dessa quantia por adolescente e ¼ para cada criança.

Reforçando seu compromisso com a reparação dos danos, de forma abrangente, a Vale já apresentou ao juízo da 6ª Vara da Fazenda Pública uma proposta de prorrogação do pagamento emergencial e aguarda avaliação. Além destes valores, a Vale já celebrou mais de 4.000 acordos, indenizando integralmente as pessoas. Nestas ações, já foram destinados recursos superiores a R$ 2 bilhões.

Mais do que as indenizações e doações, a Vale estruturou o Programa de Assistência Integral aos Atingidos, com objetivo de dar suporte para as famílias planejarem seu futuro. O projeto oferece planejamento e educação financeira; apoio para compra de imóveis; assistência técnica rural, ao microempreendedor e às atividades de complemento de renda; além de acompanhamento social. Até o momento, 650 pessoas já aderiram ao programa voluntariamente.

Com o objetivo de capacitar a mão de obra da cidade e aumentar a empregabilidade dos moradores de Brumadinho, no dia 20 de novembro, teve início os cursos profissionalizantes em construção civil e jardinagem do Instituto Yara Tupynambá. Serão atendidos 80 alunos do distrito de Parque da Cachoeira, que receberão bolsa de estudo no valor de R$1.000,00 durante o período de duração das aulas.

Além disso, a Vale apoia a prefeitura de Brumadinho na ampliação do acesso ao Programa Referência da Família, que inclui o cuidado por meio de psicólogos e assistentes sociais, tendo o diálogo como espinha dorsal do atendimento. A Vale prestou ajuda financeira ao município, mantendo os valores arrecadados pelo CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) somando R$80 milhões.

A Vale também destinou R$ 32,6 milhões para a Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social de Brumadinho para contratação de profissionais multidisciplinares de saúde e compra de novos equipamentos.

Frente Ambiental
 
Recuperação do rio Paraopeba

Entre a barragem B1 e a confluência do ribeirão Ferro-Carvão com o rio Paraopeba, em Brumadinho, foram construídas três grandes estruturas de contenção (duas barreiras hidráulicas filtrantes e um dique), além de 23 pequenas barreiras estabilizantes. A finalidade desse conjunto de obras é reter o carreamento de sedimentos para o curso do rio Paraopeba.

Todas essas estruturas são descomissionáveis, ou seja, podem ser desmontadas a partir do momento em que não sejam mais necessárias para a estabilização das áreas afetadas.

Além dessas estruturas, também foi instalada uma cortina de estacas metálicas próximo à confluência do ribeirão Ferro-Carvão com o rio Paraopeba. Essa medida viabilizou a limpeza do trecho do rio onde está a maior concentração de sedimentos e, desde 27 de maio, cessou o carreamento de sólidos no curso do rio.

Para complementar as ações de recuperação do Paraopeba, foi construída uma Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF), localizada próximo à confluência do ribeirão Ferro-Carvão com o rio Paraopeba. Até o momento, a ETAF devolveu para o rio Paraopeba mais de 2,6 bilhões de litros de água limpa, dentro dos padrões legais determinados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

A Vale também iniciou a dragagem dos rejeitos de trecho impactado do rio Paraopeba, fundamental para sua recuperação. Por meio da dragagem é realizada a remoção do rejeito acumulado na região assoreada do rio. O material removido é armazenado e desidratado em bolsas geotêxteis. A água drenada é bombeada para uma estação de tratamento e retorna limpa ao rio Paraopeba.

O planejamento é que a dragagem siga até 2020, começando na confluência do ribeirão Ferro-Carvão com o rio Paraopeba e seguindo por cerca de 2 km a jusante desse ponto.

Para garantir o abastecimento de água para a população local, com segurança e seguindo todos os padrões de qualidade de engenharia, a Vale iniciou em outubro as obras da nova adutora do rio Pará, localizada entre Pará de Minas e Conceição do Pará, na região Centro-Oeste do Estado. Cerca de ¼ da obra já está finalizada. A estrutura tem vazão de 1 milhão de litros por hora, a mesma que o município captava no rio Paraopeba antes do rompimento. A previsão é que a obra seja finalizada em julho de 2020, quando será entregue à Prefeitura de Pará de Minas e operada pela Concessionária Águas de Pará de Minas (Capam).

Monitoramento do Rio Paraopeba

A Vale monitora a qualidade da água do rio Paraopeba. Para isso, realizou mais de 4 milhões de análises da água, do solo, do rejeito e do sedimento ao longo da calha por meio de 31 mil amostras coletadas. Hoje, a empresa conta com 90 pontos de monitoramento da qualidade de água que se estende por uma área de 2,6 mil quilômetros de extensão do rio.

Para atender as necessidades emergenciais, a Vale distribui água para as propriedades que não possuem água encanada, que captavam água diretamente no rio Paraopeba e os usuários de poços artesianos e cisternas que estão a até 100 metros de distância da calha. Desde janeiro, 500 milhões de litros de água potável já foram entregues para consumo humano, dessedentação de animais e irrigação.

Cuidado com animais

Desde o primeiro dia após o rompimento da barragem, a Vale implementou esforços para resgatar, identificar, cuidar e abrigar os animais domésticos e silvestres das áreas atingidas. Para tanto, construiu um hospital veterinário para diagnóstico e pronto atendimento em Brumadinho, além de alugar e equipar cinco fazendas para abrigar os cerca de 9 mil animais que estão sob sua tutela temporária, oriundos de áreas impactadas, das regiões de obras e dos três territórios impactados. As fazendas foram equipadas com infraestrutura completa para que os animais estejam acolhidos e tratados em condições iguais ou melhores a que estavam anteriormente e contam com cerca de 400 profissionais, entre veterinários, biólogos e auxiliares, próprios e terceiros.

Segurança e descaracterização das barragens

A Vale está investindo na descaracterização de suas barragens que utilizam o método construtivo de alteamento a montante. As obras tiveram início em maio de 2019, com previsão de conclusão entre três e cinco anos, sempre priorizando a contratação de mão-de-obra local.

A empresa está implementando uma série de melhorias, como o rebaixamento do nível de água de todos os reservatórios; limpeza dos canais de drenagem e estudos de sensibilidade junto à empresa auditora para avaliação do impacto do rebaixamento do nível d'água na estabilidade das barragens.

A descaracterização é o processo de encerramento definitivo do uso de uma barragem. Ao final das obras, a estrutura ficará totalmente estável e será reincorporada ao relevo e ao meio ambiente. Os projetos foram protocolados junto a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), no Ministério Público Estadual e na Agência Nacional de Mineração (ANM).

Nos territórios impactados, três barragens estão recebendo obras de contenção: Sul Superior (Barão de Cocais), B3/B4 (Macacos) e Forquilhas (Itabirito/Ouro Preto). As dimensões dos muros de cada contenção são:

- Sul Superior: barreira de concreto; 36m de altura por 306m de extensão; a 6km a jusante da barragem;
- B3/B4: barreira formada por pedras (enrocamento); 30m de altura por 190m de extensão; a 8km a jusante da barragem;
- Forquilhas: barreira de concreto; 60m de altura por 350m de extensão; a 11km a jusante da barragem.

Para mais informações sobre as obras e ações da Vale, acesse www.vale.com/reparacao.


Fonte: Comunicação Vale
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