No mês, as exportações somam US$ 8,294 bilhões e as importações, US$ 5,261 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,033 bilhões
Na segunda semana de maio de 2017, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,038 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,714 bilhões e importações de US$ 2,676 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,294 bilhões e as importações, US$ 5,261 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,033 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 76,433 bilhões e as importações, US$ 52,030 bilhões, com saldo positivo de US$ 24,403 bilhões.
A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 942,8 milhões, 5,4% acima da média de US$ 894,9 milhões da primeira semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+18,7%), de US$ 294,6 milhões para US$ 349,7 milhões, por conta, principalmente, de automóveis de passageiros, aviões, laminados planos de ferro e aço, açúcar refinado, veículos de carga; e semimanufaturados (+10,2%), de US$ 121,3 milhões para US$ 133,7 milhões, em razão de açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto, madeira em estilhas, zinco em bruto. Por outro lado, caíram as vendas de produtos básicos (-5,6%), de US$ 462,1 milhões para US$ 436,4 milhões, por conta de minério de ferro, minério de cobre, carnes bovina, suína e de frango, magnésia calcinada, bovinos vivos.
Do lado das importações, apontou-se queda de 17,2%, sobre igual período comparativo (média da segunda semana, de US$ 535,1 milhões, sobre a média da primeira semana, de US$ 646,4 milhões), explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos eletroeletrônicos, equipamentos mecânicos, bebidas e álcool e siderúrgicos.
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de maio de 2017 (US$ 921,5 milhões) com a de maio de 2016 (US$ 836,6 milhões), ocorreu crescimento de 10,2%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+18,2%), de US$ 108,5 milhões para US$ 128,2 milhões, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, couros e peles, madeira serrada ou fendida; básicos (+13,3%), de US$ 395,1 milhões para US$ 447,8 milhões, por conta, principalmente, de soja em grão, minério de ferro, milho em grão, minério de cobre, café em grão; e manufaturados (+2,8%), de US$ 316,3 milhões para US$ 325,2 milhões, por conta de automóveis de passageiros, aviões, açúcar refinado, óleos combustíveis, laminados planos de ferro e aço.
Em relação a abril de 2017, houve retração de 6,2%, em virtude da queda nas vendas de produtos básicos (-10,5%), de US$ 500,1 milhões para US$ 447,8 milhões, e manufaturados (-4,8%), de US$ 341,4 milhões para US$ 325,2 milhões, enquanto cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (+9,4%), de US$ 117,1 milhões para US$ 128,2 milhões.
Nas importações, a média diária até a segunda semana de maio de 2017, de US$ 584,6 milhões, ficou 10,2% acima da média de maio de 2016 (US$ 530,3 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (+230,7%), combustíveis e lubrificantes (+41,2%), siderúrgicos (+29,0%), equipamentos eletroeletrônicos (+26,8%) e veículos automóveis e partes (+13,6%). Ante abril de 2017, houve queda nas importações de 1,8%, pelas diminuições em filamentos e fibras sintéticas (-15,0%), combustíveis e lubrificantes (-14,6%), equipamentos eletroeletrônicos (-9,1%), plásticos e obras (-7,7%) e equipamentos mecânicos (-2,3%).
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