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Publicado: 07/11/2019 00:00h

Vale inicia "Programa Formação Profissional" com 267 mulheres e PCDs

Vale inicia "Programa Formação Profissional" com 267 mulheres e PCDs
 
 

A Vale deu início, no dia 5 de novembro, à primeira turma do seu Programa Formação Profissional (PFP) que é constituída inteiramente por mulheres e pessoas com deficiência (PCD). Os 267 profissionais de Parauapebas (PA) participarão inicialmente da fase teórica do programa, que é de responsabilidade do Senai e inclui temas como comunicação escrita, qualidade de vida, matemática, diversidade e inclusão, entre outros. Os participantes que concluírem com sucesso esta etapa serão contratados na Vale como trainees operacionais em Carajás (PA) e realizarão a fase prática. Após aprovação nestas fases, eles poderão ser contratados como empregados.

A Vale investe neste programa desde 2004 e o seu principal intuito é gerar talentos por meio da qualificação técnica, independentemente de gênero, raça ou religião. “Nos últimos anos, temos atendido uma taxa de 85% de contratação dos profissionais que participam dos programas da Vale. Acreditamos que o equilíbrio e a diversidade propiciam que a gente alcance outros patamares de performance, de resultado e especialmente, nos possibilitam olhar para a comunidade sob outra perspectiva”, explica o gerente de Recursos Humanos da Vale, Saulo Prazeres.

"A jornada da diversidade é longa. Pela Vale, acreditamos que diversidade é uma ponte para inclusão e realmente queremos ter dentro de nossas operações vozes de todos os tipos humanos sendo consideradas, ouvidas e agregando valor para o negócio. Quando falamos em inclusão, significa também ter um ambiente livre de qualquer tipo de discriminação, de falta de respeito ou assédio. Não é somente ingressar na nossa casa, mas é sobretudo dar a capacidade para estes profissionais trabalharem de forma plena e feliz, se sentindo valorizados dentro da organização" explica Marina Quental, diretora de Pessoas da Vale.

Está é a primeira vez que a Vale seleciona um número significativo de mulheres e PCDs de ambos os gêneros para serem preparadas para atuar na área da mineração. Essa ação tem como objetivo reconhecer e promover a diversidade e singularidade nas operações da empresa. Conheça abaixo alguns profissionais que já trabalham na Vale.

“Trabalho como eletricista de caminhões fora de estrada. Antes eu trabalhava em casa de família cuidando de serviços domésticos e hoje eu mexo com estes equipamentos. A empresa me deu a oportunidade quando abriu as inscrições para o programa Jovem Aprendiz. Passei um ano e seis meses estudando no Senai como técnica eletromecânica e 8 meses estagiando na área. Todas nós mulheres temos que colocar na cabeça que somos capazes de conquistar o nosso espaço, só não podemos desistir", diz Franciele Coelho dos Santos, que é eletricista e está há 6 anos de Vale, que complementa: "O caminhão fora de estrada representa pra mim uma profissão e uma mudança de vida."

“Desde o início da deficiência, com 15 anos de idade, tem aquelas primeiras falas de impacto para fazer com que você entenda de certa forma que não há capacidade nas suas forças de fazer alguma coisa. Na verdade é isso é uma coisa que tentam internalizar na gente, até por uma inocência, em uma forma errada de tratar a pessoa com deficiência. Eu as vezes tenho dificuldade de entender a minha limitação, quero fazer coisas que superam a minha necessidade especial. Mas isso não me limita, pela razão de querer, pela razão de ir atrás e fazer", explica Alsoeres Bezerra da Silva, que há 7 anos é assistente administrativo da Vale. "A deficiência traz um desafio? Traz. Ela não faz com que você seja empurrado pra baixo, mas que você evolua a partir das suas necessidades e da sua perspectiva de vida", completa Alsoeres.


Fonte: Comunicação Vale
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