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Publicado: 22/09/2017 00:00h

Vale implanta Centro de Operações Integradas em Minas Gerais

Vale implanta Centro de Operações Integradas em Minas Gerais

 COI irá sincronizar e otimizar a cadeia de valor do minério de ferro e permitirá a maximização da margem da Vale, com geração potencial de ganho anual de mais de US$ 600 milhões. 

A Vale deu início às atividades do Centro de Operações Integradas (COI) da empresa, na Mina de Águas Claras (MAC), em Nova Lima, Minas Gerais. "O objetivo do projeto é sincronizar ainda mais as diversas etapas da operação no Brasil e no exterior e aproximá-la com a área de vendas, ganhando-se assim em eficiência e realização de preços", explica o diretor-executivo de Minerais Ferrosos e Carvão, Peter Poppinga. "Por exemplo, a cada instante temos que gerenciar o fluxo em torno de 300 navios em diversas posições mundo afora, tarefa esta que será muito facilitada através das ações integradas do COI."

Os COIs são instalações, geralmente metropolitanas, que combinam as competências de pessoas, processos de operação e tecnologia para oferecer níveis excepcionais de colaboração e excelência. O modelo de atuação do COI da Vale combinará diversas funções da cadeia do minério de ferro, como planejamento, programação e controle. Desta forma, o centro promoverá colaboração, eficiência e alinhamento à estratégia da empresa, permitindo que ela atue de forma ainda mais ágil diante do dinamismo do mercado atual.



O COI da Vale foi implantado na Mina de Águas Claras, na Grande BH

Com a estrutura, a Vale terá uma visão mais integrada desde a mina, passando pelas ferrovias, portos e transporte marítimo até o destino final do minério, tornando o processo decisório mais eficaz e focado em otimizar o desempenho dos processos e ativos, assim como os resultados do negócio. "Estamos sempre buscando o ótimo global, o que é melhor para a Vale como um todo, ao invés de maximizar os ótimos locais em determinadas áreas", conta o diretor da Cadeia de Ferrosos da Vale, Vagner Loyola.

Vagner Loyola, diretor da Cadeia de Ferrosos da Valem, fala sobre o COI da Vale.


A Vale também prevê uma maior aderência entre planejamento e execução; maior estabilidade e previsibilidade da cadeia produtiva; e um potencial de ganhos anuais de mais de US$ 600 milhões, entre realização de preços, aumento da produtividade dos ativos e redução de custos.



Vagner Loyola, diretor da Cadeia de Ferrosos da Vale.


Fases de implantação do COI
 
Em 2017, na primeira fase de implantação do projeto, a empresa estruturou uma área na Mina de Águas Claras, em Nova Lima, Minas Gerais, para receber o chamado COI Global. No espaço atuarão mais de cem empregados, tomando decisões em tempo real, responsáveis pelas atividades de programação integrada, precificação e planejamento de vendas, navegação, distribuição e vendas. Entre as atribuições do COI Global estão a definição do mix de produtos para atender as demandas dos cliente, dos planos de estoque e de blendagem nos portos da Ásia (Malásia e China) e a otimização da alocação de navios.

Ainda neste ano, a empresa também começará a segunda fase do projeto, com a definição e planejamento dos COIs dos Corredores, sua extensão para os corredores Norte, Sul e Sudeste da Vale. Estas estruturas atuarão no estabelecimento da programação diária e semanal da mina ao porto; na coordenação das ações entre as equipes de Programação e as Salas de Controle, promovendo ações de melhoria nos desvios de planejamento; e na interação, em tempo real, com as operações locais e com o COI Global.

A Vale criará ainda um Centro de Excelência (CE) com foco na performance dos ativos e processos mais críticos. O CE concentrará especialistas que gerarão conhecimento para ser compartilhado ao longo da cadeia de valor, estabelecendo metas de produtividade e prioridades nas melhorias a serem implantadas, além de definir padrões, compartilhar boas práticas e suportar as operações na melhoria da produtividade e eficiência.

 


Uso da tecnologia digital

Um dos pilares para alcançar os objetivos do COI é o uso intensivo de tecnologia digital para promover a colaboração entre as equipes, tornando a troca de informações fácil e confiável, e para melhorar a eficácia do planejamento da cadeia de valor, que é complexa e envolve profissionais distribuídos em diferentes geografias e fusos horários. Esses princípios nortearam o projeto desde a concepção, resultando em um ambiente que combina modernos painéis de visualização, salas de videoconferência e várias ferramentas de colaboração.

 Além disso, sistemas foram aprimorados e outros foram desenvolvidos para agilizar e melhorar o processo de planejamento e distribuição da produção. Dois deles se destacam: o Advanced Planning and Scheduling (APS) Ferrosos e o Sistema de Otimização da Alocação de Navios (SOAN).

O sistema APS Ferrosos é um otimizador que recentemente passou por melhorias. Hoje ele reúne os dados de capacidade e custo da cadeia de valor (minas, ferrovias, portos, navios e centros de distribuição) e da dinâmica de preços do mercado, para indicar a melhor combinação possível para o atendimento das demandas dos clientes, com o objetivo de garantir a maior margem para a empresa.

"Até o ano passado esse sistema só usava dados de mina, ferrovia e porto, e priorizava entregar o maior volume possível. Agora o foco está em obter a melhor margem na cadeia estendida, o que pode implicar, por exemplo, na blendagem de minério das minas de Carajás e de Minas Gerais no centro de distribuição da Malásia ou na China para atender um cliente", explica o líder de TI do programa, Fábio Souza. 

Outro sistema desenvolvido pela Vale foi o SOAN, cujo objetivo é otimizar a alocação da frota de navios a serviço da empresa visando obter o menor custo total de distribuição. O programa leva em conta todas as variáveis que influem no custo, como preço de combustível e demurrage (custo relacionado ao tempo de espera em fila do navio no terminal portuário), e determina para qual carga e rota devem ser alocados os navios que transportam minério da Vale para os clientes. A programação da distribuição e a localização de cada navio em tempo real é compartilhada através dos telões do COI e aplicativos móveis. São visualizados cerca de 400 navios ao mesmo tempo.

Novas melhorias e soluções já foram mapeadas para serem desenvolvidas nos próximos meses. De acordo com Jânio Souza, gerente de Inovação em TI, "o objetivo desde o início foi atacar as oportunidades de forma ágil e incremental. Temos mais de 20 iniciativas mapeadas, incluindo otimizadores, dashboards e soluções de análise avançada que serão desenvolvidas nas próximas etapas do programa, de acordo com nosso aprendizado após o uso e a maturidade dos processos."


Fonte: Assessoria de Imprensa Vale
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