A Vale divulgou nesta terça-feira, 27 de fevereiro, seu resultado financeiro referente ao quarto trimestre de 2017 e o consolidado do ano. Entre os destaques, estão o lucro líquido de R$ 17,6 bilhões, o que representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior. A empresa encerrou 2017 com uma forte geração de caixa, com EBITDA de US$ 15,3 bilhões, 28% acima do resultado de 2016. “O ano de 2017 foi de consolidação para a Vale”, comenta o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, no vídeo abaixo. Ele destacou três pontos que contribuíram para o bom resultado.
- Primeiro ano de operação do Complexo S11D Eliezer Batista, no Pará.
- Entrada da Vale no Novo Mercado com a unificação das suas classes de ações.
- Crescimento de 65% do valor no mercado de ações.
Na performance operacional, batemos recordes de produção em minério de ferro, pelotas, carvão, ouro e na mina de Salobo, no Pará, em cobre. Mesmo com o aumento dos custos e da apreciação do real, as margens de venda da Vale tiveram aumento. “Houve um reconhecimento de que a Vale é a empresa com os produtos mais premium, em termos de qualidade, do mercado”, destaca Siani.
Como consequência do bom desempenho, a empresa conseguiu atingir um dos seus principais objetivos do ano: a redução da dívida líquida, que encerrou 2017 em US$ 18,1 bilhões, uma queda de 27,6% em relação ao ano anterior. E considerando a venda dos ativos de fertilizante para a Mosaic e o project finance de Nacala, a dívida líquida pro forma reduz ainda mais, chegando a US$ 14,4 bilhões.
Assista o comentário do diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani Pires: