Produção de minério de ferro atingiu recorde trimestral de 95,1 Mt devido, principalmente, à melhor performance operacional no Sistema Norte e ao ramp-up de S11D
A produção de minério de ferro1 da Vale atingiu recorde trimestral de 95,1 Mt no 3T17, ficando 3,3 Mt maior do que no 2T17 devido, principalmente, à melhor performance operacional no Sistema Norte e ao ramp-up de S11D.
O Sistema Norte, que compreende Carajás, Serra Leste e S11D, atingiu recorde trimestral de 45,0 Mt no 3T17, produzindo 8,5% e 16,4% a mais do que no 2T17 e no 3T16, respectivamente. Isso se deve, principalmente, ao ramp-up do S11D, que está avançando conforme o planejado, à melhor performance operacional na mina e na planta de Carajás e à sazonalidade climática.
Os volumes de venda para o 3T17 foram menores do que os volumes de produção, implicando em um leve aumento dos estoques como resultado de necessidades operacionais e estratégias de mercado. A relação do volume de vendas/produção, no entanto, ficou maior do que no 2T17.
Conforme anunciado no Relatório de Produção do 2T17, a produção de minério de alta sílica dos Sistemas Sul e Sudeste foi reduzida em quantidade anualizada de 19 Mt. Desta forma, a produção ficará próxima ao limite inferior da faixa 360 - 380 Mt para 2017, em linha com a estratégia atual de maximização de margem. A Vale reafirma o caso base de sua meta de produção de longo prazo de 400 Mt por ano.
O teor de ferro médio foi de 64,1% no 3T17, ligeiramente maior do que o de 63,8% no 2T17. O aumento é resultante da redução de produção dos produtos de alta sílica e da estratégia da Vale de melhorar a realização de preço do minério de ferro.
A produção de níquel alcançou 72.700 t no 3T17, ficando 10,2% maior do que no 2T17, devido, principalmente, ao retorno da produção do forno #2 de Sudbury em julho, à forte performance de produção em Thompson e à sólida performance em Onça Puma. Em meados de setembro, Sudbury concluiu a transição para o fluxo operacional com forno único e passou a operar desta forma.
A produção na planta de processamento de Long Harbour alcançou recorde de 8.300 t no 3T17, ficando 118,4% maior do que as 3.800 t registradas no 3T16, devido ao ramp-up de produção. Em julho, a refinaria alcançou com sucesso 75% da capacidade nominal mensal.
A produção dos produtos acabados de VNC atingiu 10.100 t no 3T17, ficando 12,2% maior do que no 2T17 e 36,5% maior do que no 3T16.
A produção de cobre2 alcançou 116.900 t no 3T17, ficando 16,0% maior do que no 2T17 e 7,0% maior do que no 3T16, devido, principalmente, ao recorde trimestral de produção em Salobo e à maior produção em Sudbury, com o retorno à operação após parada programada para manutenção no 2T17.
A produção de carvão em Moçambique atingiu recorde trimestral de 3,2 Mt no 3T17, ficando 5,8% e 38,3% maior do que no 2T17 e no 3T16, respectivamente, como resultado da melhor performance das duas plantas de processamento (Coal Handling and Preparation Plants - CHPP1 e CHPP2). CHPP2 atingiu um novo recorde de produção mensal de 566 kt em julho, como resultado do seu ramp-up contínuo. A parcela de carvão metalúrgico foi de 58% da produção total, devido a uma combinação de características geológicas do feed e à otimização contínua dos CHPP's. A expectativa é de que a parcela de carvão metalúrgico retorne na faixa de 60%-65% da produção total. As operações de logística em Moçambique atingiram recorde, com volume transportado3 alcançando 3,5 Mt no 3T17, ficando 15% acima do que no 2T17.
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1- Inclui aquisição de terceiros
2- Excluindo a produção atribuível de Lubambe
3- Inclui corredores logísticos de Sena-Beira e Nacala