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Publicado: 25/01/2018 10:44h

Diretor de Relações com Investidores afirma que meta da Vale é reduzir dívida líquida para US$ 10 bi antes do fim do ano

Diretor de Relações com Investidores afirma que meta da Vale é reduzir dívida líquida para US$ 10 bi antes do fim do ano

Investir em projetos que gerem retorno, aumentar os dividendos aos acionistas e diminuir o endividamento. São essas as metas da Vale para 2018, segundo o diretor de Relações com Investidores, André Figueiredo. As afirmações foram feitas em reunião com investidores, realizada pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) de São Paulo, nesta quarta-feira, 17 de janeiro.

No evento, Figueiredo também comentou sobre a situação da Vale hoje, que depois de uma série de mudanças internas, encontra-se em sua melhor forma desde que foi criada. Com as declarações positivas do diretor, a ação da Vale registrou ganhos ao longo da quarta-feira.

"Hoje, a Vale é mais competitiva do que os australianos, apesar da distância entre Brasil e China”, comentou.

Veja alguns dos principais destaques do evento:

Dívida
A meta da Vale é reduzir sua dívida líquida para US$ 10 bilhões até o fim deste ano. Serão utilizados como parte do pagamento da dívida US$ 3,6 bilhões provenientes do Project Finance em Moçambique, e a venda de ativos de fertilizantes. Além disso, de acordo com o executivo, a Vale gerará substanciais fluxos de caixa ao longo dos próximos três anos, o que também contribuirá para a meta. Num cenário de marcado em que o preço do minério de ferro fique entre US$ 55 e US$ 65 por tonelada e o preço do níquel entre US$ 10 mil e US$ 14 mil por tonelada, o fluxo de caixa acumulado de 2018 a 2020 poderia variar entre US$ 13 e US$ 25 bilhões.

Venda de ações
Figueiredo lembrou a fala do presidente da Previ, que também é presidente do Conselho de Administração da Vale, Gueitiro Matsuo Genso que, em dezembro, na cerimônia de migração da Vale para o segmento da B3 Novo Mercado, afirmou a plena harmonia entre os quatro acionistas que eram da Valepar - Previ, Mitsui, Bradesco e BNDES - e que não haverá saída desenfreada da Vale após o fim do lock-up, que vai até no fim do próximo mês.

Metas
O principal objetivo da Vale não é volume, mas sim retorno. Por isso, uma produção de minério de ferro de 400 milhões de toneladas só será atingida caso isso ajude a Vale a obter a melhor margem.


Fonte: Assessoria de Imprensa Vale
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