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Publicado: 26/07/2018 00:00h

Confira o desempenho da Vale no 2T18

Confira o desempenho da Vale no 2T18

Vale mostra progresso em previsibilidade, flexibilidade, gerenciamento de custos, disciplina na alocação de capital e diversificação por meio de seus próprios ativos

O diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, comentou os resultados do 2T18: "Estou satisfeito porque vários dos principais aspectos de nossa estratégia foram destacados no último trimestre. Mostramos um progresso significativo em previsibilidade, flexibilidade, gerenciamento de custos, disciplina na alocação de capital e diversificação por meio de nossos próprios ativos".


O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, comenta os resultados de 2T18

I. Previsibilidade

- Atingimos outro forte desempenho financeiro no 2T18, com um EBITDA ajustado de R$ 14,2 bilhões, ficando R$ 1,3 bilhão acima do 1T18, e superando os desafios de preços mais baixos e interrupções de fornecimento no Brasil.

II. Flexibilidade

- Recordes de produção e vendas: tivemos um forte desempenho no 2T18, lidando proativamente com as dificuldades impostas pela greve nacional de caminhoneiros no Brasil, alcançando recordes para um segundo trimestre na produção de minério de ferro (96,8 Mt) e vendas1 (86,5Mt).

- Prêmio de qualidade: o crescimento contínuo nos prêmios de qualidade nos últimos trimestres levou a recordes em finos de minério de ferro (US$ 7,1/t) e produtos de níquel Classe I (US$ 1.430/t) no 2T18, como resultado da otimização ativa de nossa cadeia de suprimentos flexível e do nosso portfólio de produtos premium.

III. Custos

- 48 novos navios com frete US$ 5/t mais baixo: alcançamos um marco importante na implementação de nossa estratégia de compensar os efeitos de nossa posição geográfica sobre as tarifas de frete ao concluir as negociações de contratos de afretamento de longo prazo com diferentes armadores. Estes armadores pretendem empregar aproximadamente 47 novos Very Large Ore Carriers e um novo Valemax, todos equipados com depuradores, cobrindo aproximadamente 62 Mtpa da nossa necessidade de transporte. As tarifas médias de frete destes novos contratos são cerca de US$ 5/t inferiores ao nosso custo médio atual de frete.

- Custos de minério de ferro: gerenciamos os desafios de um trimestre complexo e entregamos um custo caixa C1 em dólar, em linha com o 1T18. O custo caixa C12 da Vale deverá cair para uma média notadamente inferior a US$ 13,0/t no 2S18, beneficiando-se da competitividade dos volumes crescentes de S11D, dos custos sazonalmente mais baixos e da maior produção.

- Competitividade do minério de ferro e pelotas: alcançamos outro marco quebrando a barreira de US$ 30/t do nosso EBITDA breakeven3 de finos de minério de ferro e pelotas no 2T18, que totalizou US$ 28,8/dmt como resultado de uma melhor realização de preço e melhor desempenho de pelotas.

IV. Alocação de capital

- Recompra: estamos anunciando um programa de recompra de ações no valor de US$ 1 bilhão, a ser executado no período de um ano, pois acreditamos que este é um dos melhores investimentos para o nosso excesso de caixa, trabalhando para tornar a Vale a mineradora global que gera mais valor para os seus acionistas.

- Dividendo: a nova política de dividendos da Vale é o começo de uma nova era para os acionistas da Vale. Em consonância, estamos anunciando US$ 2,054 bilhões4 de remuneração aos acionistas a serem pagos em setembro de 2018, o que significa a maior remuneração de um semestre desde 2014.

- Alto retorno do investimento: o projeto de expansão da mina subterrânea de Voisey's Bay foi transformado em um investimento de alto retorno através da transação de stream do cobalto. A transação assegura uma parcela significativa do capex total necessário para o projeto, mantendo 40% da exposição futura de cobalto na mina. Estamos comprometidos a otimizar margens e a manter a opcionalidade para o cenário de maior demanda por níquel.

- Endividamento: a dívida líquida foi reduzida para US$ 11,5 bilhões no 2T18, o menor patamar desde o segundo trimestre de 2011, aproximando-se da nossa meta, suportada pelo maior fluxo de caixa livre de um segundo trimestre em 10 anos, no valor de US$ 3,1 bilhões no 2T18. A dívida líquida foi reduzida em quase US$ 11 bilhões nos últimos 12 meses.

V. Diversificação

- A Vale está comprometida a diversificar sua geração de caixa, otimizando seus próprios ativos. No 2T18, o EBITDA de Metais Básicos da Vale representou 20% do EBITDA da companhia, ancorado em maiores volumes de níquel, cobre e subprodutos e nos maiores prêmios realizados de níquel.

O CFO da Vale, Luciano Siani Pires, destacou: "Estamos próximos de atingir a nossa meta de dívida líquida e já podemos perceber os benefícios de um menor endividamento em nossa avaliação de crédito, com a recente elevação de nossa classificação de risco pela Moody's, e também sobre nossas despesas com nossos juros brutos, que foram reduzidas em 30%, passando de cerca de US$ 900 milhões no 1S17 para US$ 630 milhões no 1S18."

Destaques financeiros

- O lucro líquido recorrente melhorou de R$ 5,8 bilhões no 1T18 para R$ 7,6 bilhões no 2T18. (Veja mais informações sobre o lucro líquido recorrente abaixo)

- O guidance de investimentos para 2018 foi revisado para US$ 3,6 bilhões. Os investimentos atingiram US$ 705 milhões no 2T18, constituindo o menor nível para um segundo trimestre nos últimos 13 anos e consistente com a menor execução de capex planejada para o 2T18.

O diretor-executivo de Minerais Ferrosos e Carvão, Peter Poppinga, comentou: "De acordo com nosso posicionamento abrangente de produtos de alta qualidade no negócio de minério de ferro, estamos progressivamente implementando nossa estratégia de diferenciação, e simultaneamente, continuando a perseguir a abordagem de valor sobre volume na otimização de margens. O prêmio de qualidade no preço realizado da Vale atingiu um recorde de US$ 7,1/t no 2T18, mostrando que a Vale está bem posicionada para se beneficiar da tendência estrutural de "flight to quality". Isso não apenas valoriza o alto teor de ferro da Vale, mas também os baixos níveis de impurezas como, por exemplo, alumina e fósforo, como visto nos prêmios realizados do Brazilian Blend Fines".

Minerais Ferrosos

- O segmento de Minerais Ferrosos atingiu outro excelente resultado no 2T18, com um EBITDA ajustado de R$ 11,7 bilhões no 2T18, devido a maiores volumes e melhores prêmios, refletindo: (a) os esforços de marketing da Vale para posicionar seu portfólio de produtos premium; (b) a flexibilidade das operações; (c) o gerenciamento ativo da cadeia de valor; (d) a participação de produtos premium no total de vendas; (e) prêmios mais fortes de mercado.

- A Vale vem reduzindo o seu time-to-market à medida que aumenta sua capilaridade através dos centros de distribuição mais próximos dos clientes finais na Ásia, o que também resulta em um efeito colateral positivo de melhorar a previsibilidade de seus resultados, reduzindo os ajustes de preço relativos a variações do preço do índice de referência do mercado, devido à diminuição da participação do mecanismo de preços provisórios.

O diretor-executivo de Metais Básicos, Eduardo Bartolomeo, comentou: "Estamos comprometidos a otimizar a nossa estratégia de níquel, que abrange muito mais do que apenas o aumento geral de preços. Estamos buscando oportunidades de maior valor para nossos produtos Classe I e Classe II Battery-suitable, bem como manter uma disciplina na produção para atender dinamicamente a demanda do mercado e maximizar margem."

Metais Básicos

O EBITDA Ajustado totalizou R$ 2,8 bilhões no 2T18, representando um aumento de 36% em relação ao 1T18, principalmente devido aos maiores preços realizados de níquel e cobre, maiores volumes de níquel e cobre e maior volume de subprodutos, parcialmente compensados por maiores custos.

Lucro líquido recorrente

A Vale (controladora) é uma empresa brasileira cuja moeda funcional11 é o real (BRL), entretanto, a Vale é uma empresa multinacional exportadora estando exposta a diversas moedas como: dólar americano (USD), dólar canadense (CAD) e euro (EUR). Devido a estes efeitos, o lucro líquido da Vale é altamente impactado por flutuações cambiais que produzem um efeito contábil, ou seja, não-caixa no resultado da companhia. Por isso, o lucro líquido recorrente, que exclui os efeitos não-caixa, é uma métrica que reflete de forma mais adequada o desempenho da Vale.

No 2T18, o BRL se depreciou 16,0% em relação ao USD, gerando, portanto, um efeito contábil negativo não-caixa reduzindo o lucro líquido da Vale em R$ 7,3 bilhões.

Abaixo reconciliamos o lucro líquido recorrente com o lucro líquido (prejuízo) do 2T18.


Fonte: Assessoria de Imprensa Vale
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