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Publicado: 25/08/2017 12:24h

A Vale é a empresa internacional com a maior liquidez na Bolsa de Nova Iorque

A Vale é a empresa internacional com a maior liquidez na Bolsa de Nova Iorque

O gerente-executivo de Relações com Investidores da Vale, André Figueiredo, concedeu entrevista na qual fala sobre os próximos passos e desafios da empresa em função de sua nova governança. Nesse bate-papo, André também fala sobre como a Vale passará a ser vista pelo mercado, o envolvimento do diretor-presidente da empresa, Fabio Schvartsman, e de algumas áreas no processo de conversão das ações.

Fabio Schvartsman foi o embaixador dessa transação e o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, liderou a equipe de Relações com Investidores. A postura do Fabio de defendê-la publicamente fez com que muitos investidores apoiassem a conversão. O resultado alcançado não seria possível sem o envolvimento das pessoas que acreditaram e fizeram acontecer. Contamos com o apoio de muitas áreas, que trabalharam lado a lado da equipe de RI: Controladoria, Comunicação, Recursos Humanos, Financeiro, Jurídico e TI.

Qual foi o maior desafio dessa operação?

O principal desafio é que ela precisava contar com apoio de todos os segmentos de acionistas da Vale: pessoas físicas, de fundos passivos, ativos, tanto no Brasil quanto no exterior. Lembrando que a Vale está operando em duas bolsas: Bovespa e Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). Desde o início, tivemos um grande opositor, que tem cerca de 22% das ações preferenciais (PNs) da empresa.

A Vale tem 265 mil acionistas e quase 2 bilhões de ações PNs no mundo todo. Se somarmos o segmento de fundo passivo mais pessoas físicas mais iCapital dá cerca de 1 bilhão e trezentas ações. Então, os maiores desafios eram ter um grande opositor e também a referência de uma baixa adesão de pessoa física nesse tipo de operação. No final, tivemos a adesão de quase 70% de pessoa física, um recorde histórico. Como tínhamos o mínimo a ser atingido de 54,09%, havia uma grande chance de não alcançarmos a meta.

Alcançamos 84,4% de conversão das ações. Quais os próximos passos e desafios que teremos pela frente?

Como foi uma transação altamente suportada pelo mercado, agora devemos ir a mercado para retirar os remanescentes do mercado, cerca de 15%. Então, agora estamos trabalhando nas alternativas para virar essa página e alcançar o mais rapidamente possível o novo mercado, que significa atingir um nível mais alto dentro da Bolsa de Valores. Só empresas que possuem 100% de ações ordinárias (ON), que conferem direitos aos seus acionistas minoritários similares aos dos seus controladores, é que podem participar desse segmento, que tem regras mais rígidas. E para termos esses 100%, precisamos retirar esses 15,6%.

“Depois da privatização, essa transação foi o evento corporativo mais importante da empresa”

Como a Vale já está sendo vista pelo mercado?

Como uma empresa com padrões internacionais. A Vale terá um nível de governança com os comitês que estão sendo criados, com o relacionamento mais próximo entre o Conselho e a Administração, a Vale terá o mesmo patamar das empresas internacionais. Então, a Vale e o mercado de capitais brasileiros saem fortalecidos.

Muitos empregados participaram da conversão das ações. Como você avalia esse envolvimento dos empregados com o tema?

Houve uma adesão fantástica dos empregados por meio do matching, programa que os líderes fazem parte, e também de empregados que tinham ações e converteram. Trabalhamos com o RH e o pessoal do Financeiro para criarmos uma ferramenta simples para facilitar essa conversão com foco em quem tinha o matching. Fizemos também 10 webcasts globais explicativas para que os empregados entendessem a transação e pudessem tomar uma decisão com mais informação. Tivemos uma participação de cerca de mil empregados de todo o mundo nas webcasts. Também recebemos muitas perguntas dos empregados pelo e-mail que disponibilizamos. Aprendemos que, em transações similares, houve uma valorização das ações 60 dias após a operação.

Conte-nos algo que não sabemos sobre a operação.

A Vale é a quarta empresa mais líquida (mais negociada) de toda a Bolsa de Nova Iorque, entre 2.256 empresas, é a empresa da América Latina e também a empresa internacional com a maior liquidez. Acima da Vale, estão três empresas americanas: Bank of America (primeiro lugar), Ford (segundo) e Chesapeake Energy (terceira).

“A Vale é a quarta empresa mais líquida de toda a Bolsa de Nova Iorque, entre 2.256 empresas, é a empresa da América Latina e também a empresa internacional com a maior liquidez”

A Vale passa a ser um benchmark no mercado, um exemplo para outras empresas brasileiras para conferir mais direitos aos seus acionistas minoritários. Essa transação é um símbolo, uma referência, foi a maior transação desse porte no mercado brasileiro. A adesão de pessoas físicas, de cerca de 80% foi um recorde. Então, a Vale se tornou uma inspiração para outras empresas.


Fonte: Assessoria de Imprensa Vale
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