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Publicado: 30/01/2020 00:00h

Comunidade de Paracatu de Baixo conhece os projetos dos bens públicos do reassentamento

Comunidade de Paracatu de Baixo conhece os projetos dos bens públicos do reassentamento

Em encontro, famílias puderam conhecer os projetos das escola Infantil e Fundamental, Posto Avançado de Saúde, Praça de Esportes, Posto de Serviços e Cemitério

A comunidade de Paracatu de Baixo, subdistrito atingido pela barragem de Fundão, em Mariana, conheceu os projetos de seis bens públicos de uso coletivo do reassentamento: Escola Infantil e Fundamental, Posto Avançado de Saúde, Praça de Esportes, Posto de Serviços e Cemitério. No encontro, as famílias puderam tirar dúvidas, propor alterações e validar as propostas.

O processo foi participativo e contou com vários encontros entre a equipe de arquitetos e representantes da comunidade. “O envolvimento das famílias traz especificidades que os técnicos não conseguem enxergar, fazendo com que os projetos nasçam com uma apropriação e uma característica de pertencimento. Isso representa o grande resultado, uma participação social que constrói junto e que propicia uma validação mais consciente”, explica o analista social da Fundação Renova, Cléber Ribeiro.

Esses projetos, desenvolvidos pela ACTA Arquitetos e Consultores Técnicos Associados, empresa contratada pela Fundação Renova, foram elaborados após mapeamento de leis, regras e diretrizes do reassentamento que falam sobre os bens de uso coletivo. A partir disso, reuniões com a Comissão de Atingidos e sua assessoria técnica, e com as secretarias municipais de Saúde e Educação ajudaram a construir as propostas.

Segundo a arquiteta e especialista de reassentamento da Fundação Renova, Fernanda Gribel, os equipamentos coletivos apresentados também respeitam legislações e normas brasileiras. “É necessário que todas as edificações públicas atendam normas de acessibilidade, de prevenção e combate a incêndio, boas práticas da vigilância sanitária, além de atender o plano diretor do município, que diz respeito a permeabilidade do solo, afastamentos laterais, dentre outros”, explica.

Mesmo com a aprovação, a equipe de arquitetura trabalha agora com questões pendentes, como as dimensões do campo de futebol, o número de sepulturas no cemitério do subdistrito e a captação de água da escola. O próximo passo é o desenvolvimento dos projetos básicos que serão encaminhados para a Prefeitura, através da Secretaria de Obras, para análise, emissão dos alvarás de construção e desenvolvimento dos projetos detalhados – hidráulica, elétrica, hidro-sanitária, dentre outros.


Fonte: Fundação Renova
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