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Publicado: 24/08/2018 00:00h

Petrobras está desenvolvendo o primeiro projeto piloto de energia eólica offshore do Brasil

Petrobras está desenvolvendo o primeiro projeto piloto de energia eólica offshore do Brasil

A energia eólica, que utiliza a força dos ventos para gerar eletricidade, ocupa a terceira posição entre as principais fontes de energia no país, superada apenas pela hidroeletricidade e pela biomassa. O crescimento contínuo da eólica nos últimos anos fez o Brasil despontar, no ano passado, como o 8º colocado no ranking mundial que mede a capacidade instalada de geração.

Uma das estratégias do nosso Plano de Negócios e Gestão (PNG) prevê “preparar a companhia para um futuro baseado em uma economia de baixo carbono”, a partir da redução de emissões de CO2, do investimento em novas tecnologias e de negócios de alto valor em energia renovável. Em linha com essa estratégia, instalaremos até 2022 a primeira planta eólica do Brasil em alto-mar, no polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte.

A nova planta, em fase de projeto, será um piloto e ampliará a nossa capacidade de geração eólica. Hoje já contamos com os quatro parques de Mangue Seco, em terra, também no Rio Grande do Norte, implementados em parceria. A escolha da região não é casual: considerando também o Ceará, o potencial eólico offshore dos dois estados é de cerca de 140 GW (gigawatts). Isso equivale a mais de dez vezes a capacidade - e 90% da potência total - instalada hoje no Brasil.

Nossa planta offshore foi apresentada este mês na nona edição do congresso Brazil Windpower, no Rio de Janeiro, voltado para o segmento eólico. O projeto foi destaque do debate “Existe futuro para a energia eólica offshore no Brasil?”, que encerrou o evento. Participaram da sessão Clóvis Correa Neto, gerente de Melhorias nos Ativos de Energia, e o engenheiro de equipamentos Ezequiel Malateaux, pesquisador da área de Eficiência Energética no nosso Centro de Pesquisas, que relatou as experiências e expectativas da companhia para eólica offshore.

Ezequiel explicou que os estudos para a implantação de um projeto piloto já estão avançados. Para chegar a esse ponto, foi elaborado um atlas que retratou o potencial eólico nos litorais potiguar e cearense e foram firmadas parcerias com as universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN), de Juiz de Fora (UFJF) e do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, já concluímos algumas etapas previstas para a instalação desse projeto.

Bons ventos

Segundo Ezequiel, há indicativos de elevado potencial para exploração offshore da energia eólica nos litorais do Nordeste, do Rio de Janeiro e do Sul do Brasil. Hoje o país já se destaca na geração eólica, com 13,4 GW de capacidade instalada. Esse volume abastece cerca de 22 milhões de residências por mês, ou 67 milhões de pessoas. No Brasil, há 534 parques eólicos, em 12 estados, com mais de 6.600 aerogeradores em terra de uma energia limpa, que não emite CO2 durante a operação. Esses números, divulgados pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), instituição que congrega e representa toda a cadeia produtiva da indústria de energia eólica no país, resultam da boa qualidade de nossos ventos, que têm fator de capacidade médio de 41,8 %, contra 25 %, na média mundial. Esse índice reflete a proporção entre a produção efetiva de uma planta e sua capacidade total máxima em determinado período.


Para Clovis, o potencial offshore é muito expressivo e a companhia se beneficia de sua experiência em Exploração & Produção para participar desse processo. Uma vantagem do nosso país é que os litorais do Rio Grande do Norte e do Ceará contam com uma vasta área com profundidades inferiores a 50 m - em alguns casos, a distâncias de até 70 km em relação à costa - condição que permite a utilização de subestruturas mais simples para a geração eólica offshore

Fonte: Assessoria de Imprensa Petrobras
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