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Publicado: 10/11/2019 00:00h

“Vivemos a grande virada da economia do Espírito Santo”, diz vice-presidente da Findes

“Vivemos a grande virada da economia do Espírito Santo”, diz vice-presidente da Findes

O setor de minerais não-metálicos, que acumulou um crescimento de 10,5%

A produção física da indústria capixaba cresceu 1,7 % no 3º trimestre deste ano, se comparado ao trimestre anterior. O destaque vai para o setor de minerais não-metálicos, que acumulou um crescimento de 10,5%.

Os dados foram divulgados pelo IBGE na manhã desta sexta-feira (08) e apresentados pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) em coletiva de imprensa, que teve a participação do vice-presidente da Findes, José Carlos Bergamin.

O levantamento analisou ainda o mercado de trabalho no Estado e a criação de 18.235 postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a setembro deste ano. O indicador representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para o Brasil esse crescimento foi de 1%.

Em 2019, 81% dos municípios capixabas com mais de 30 mil habitantes apresentaram saldo positivo de postos formais. O setor de serviços impulsionou a criação de novas vagas em Vitória (+3.796), Vila Velha (+1.390) e Linhares (+602). Na Serra, o destaque foi a construção civil com 1.740 novos postos abertos. Em Linhares, a indústria de transformação abriu 652 novas vagas.

Para o vice-presidente da Findes, José Carlos Bergamin o Espírito Santo passa por uma grande virada. “ O empresário está seguro e otimista porque de fato houve uma virada econômica. Historicamente, os grandes projetos da década de 70 reposicionaram o Espírito Santo de estado agrícola para um estado industrial. Era uma economia muito concentrada e voltada especificamente para exportação”, contextualizou.

“Agora, acreditamos que vamos passar por um novo grande ciclo, uma grande virada. Numa situação mais favorável que a anterior, já que a economia está mais diversificada e mais dinâmica, podemos esperar um futuro com grandes oportunidades para o Estado, com impacto não só na Grande Vitória, como no passado. Se desenha um futuro que irradia oportunidades para todo o Espírito Santo”, explicou o vice-presidente.

O futuro do Estado

O Espírito Santo é um Estado fortemente industrializado, visto que abriga cerca de 18 mil indústrias, que geram aproximadamente 180 mil empregos, pagando os melhores salários em todos os níveis de formação.

Estudo da CNI aponta que, a cada real produzido pela indústria, R$ 2,40 são gerados para a economia brasileira. O índice fica acima do resultado alcançado pela agricultura (R$ 1,66) e pelo setor de serviços (R$ 1,49).

“Observamos nos últimos 40 anos uma aceleração no crescimento da indústria do Espírito Santo, que por se tratar de um segmento que enraíza o desenvolvimento da sociedade capixaba, iniciou o projeto Indústria 2035, identificando 17 setores portadores de futuro: os tradicionais que podem ir além, como rochas, agroalimentar e petróleo, e os emergentes, como economia digital e biotecnologia”, destacou Bergamin.

Segundo ele, considerando as vocações regionais, estão sendo traçados os caminhos possíveis de desenvolvimento, com a identificação de entraves existentes, ações resolutivas e tecnologias-chaves para ampliar a competitividade dos setores, segmentos e áreas.


 

Fonte: Comunicação Findes
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