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Publicado: 22/08/2019 12:05h

Parceria visa discutir alternativas socioambientais e econômicas para materiais plásticos

Parceria visa discutir alternativas socioambientais e econômicas para materiais plásticos
Sindiplast-ES se uniu à Aderes e ao Sinrecicle-ES para debater modelo empresarial voltado para a logística reversa e a economia circular

O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Espírito Santo (Sindiplast-ES), a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes) e o Sindicato das Empresas de Reciclagem do Estado do Espírito Santo (Sinrecicle-ES) estão discutindo o estímulo ao modelo empresarial voltado para a logística reversa e a economia circular, de forma a possibilitar o retorno da produção industrial do setor de plásticos ao ciclo produtivo.

Em um encontro realizado na última semana, dia 13, na sede da Aderes, em Vitória, representantes das instituições debateram, entre outras questões, iniciativas para fomentar a educação ambiental e a reciclagem no Estado. Foi estabelecido um grupo de trabalho, liderado pela Aderes e composto pelos dois sindicatos, que irá reforçar a imagem positiva do plástico e seus impactos na economia capixaba, com foco em ações sociais e educativas que estimulem o reaproveitamento e a reciclagem do produto.

Segundo o vice-presidente do Sindiplast-ES, Giuliano Castro, um Termo de Cooperação Técnica para potencializar a legitimidade da ação conjunta deve ser assinado ainda neste mês. Entre as ações propostas pela parceria, estão a busca pelo fortalecimento da reciclagem no Estado e o diálogo com o poder público sobre os Projetos de Lei (PL) que refletem diretamente o desenvolvimento do setor e estão relacionados às questões ambientais que envolvem o plástico.

“Vamos discutir o projeto de lei que proíbe as sacolas plásticas e, principalmente, ver formas de dialogar com as comissões e a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, apresentando o setor e buscando soluções conjuntas que considerem a gestão pós-consumo, o incentivo à prática da economia circular e o consumo consciente. O caminho está na educação ambiental, e não na proibição do material”, ressalta o vice-presidente.

Economia Solidária

O Sindiplast-ES tem ampliado o canal de discussão com o poder público e com diferentes entidades representativas para a defesa dos interesses das indústrias de plástico, reforçando a importância do setor para a economia. A parceria com a Aderes ocorre especialmente devido ao estímulo realizado pela entidade à economia solidária, incentivando o trabalho de catadores de material reciclável.

O vice-presidente do Sindiplast-ES, Giuliano Castro, explica que a prática tem impactos diretos nos âmbitos social e econômico, já que, além de estimular um mercado pouco desenvolvido no Estado: o da reciclagem, contribui para a receita de famílias que vivem dos resíduos recolhidos. “O que percebemos é que a indústria de plásticos ainda compra matéria-prima reciclada fora do Espírito Santo devido à escassez desse produto internamente. É preciso pensar em alternativas para isso. Uma das propostas é a criação de uma célula ou um centro de reciclagem para fomentar a economia reversa”, destaca.

Giuliano Castro acrescenta que o objetivo é possibilitar a logística reversa, com o retorno do plástico para o processo produtivo, assim como a economia circular, pautada na redução, na reutilização, na recuperação e na reciclagem do produto, iniciativas que já são desenvolvidas por algumas indústrias de transformados plásticos do Espírito Santo.

"Na Topplastic, empresa de bobinas, sacos e embalagens plásticas personalizadas, localizada no município da Serra, 90% da produção é proveniente de material reciclado, o que possibilita a retirada de 150 toneladas de resíduos plásticos por mês no meio ambiente. Já a Papelial, localizada em Linhares, retira cerca de 180 toneladas de resíduos plásticos do meio ambiente mensalmente, para a produção de sacos institucionais e sacos em rolo picotado para atacadistas e supermercadistas. Esses são apenas alguns exemplos de que é possível movimentar a economia e gerar renda por meio da reciclagem e do reaproveitamento do plástico”, finaliza.

Fonte: Contatus Comunicação
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