Fundo de reconstrução econômica apoiou empresários em momento crítico para economia capixaba.
Lançado pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), em 2020, o Fundo de Proteção ao Emprego possibilitou a manutenção ou a geração de mais de sete mil postos de trabalho em todo o Espírito Santo. O fundo foi uma das principais medidas de enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) na área econômica e de proteção social do Espírito Santo, além de ser o maior fundo emergencial de manutenção das atividades produtivas do País.
Mais de R$ 135 milhões foram injetados pelo Fundo na economia capixaba, em 491 contratos. Os setores de Serviços, Comércio, Indústria e Agronegócios foram os principais que buscaram o apoio do Fundo de Proteção ao Emprego para atravessar os momentos de crise financeira causados pela pandemia.
O principal destino dos recursos foram os empreendimentos do setor de Serviços, com pouco mais da metade dos financiamentos aprovados. O setor abrange bares e restaurantes, que receberam R$ 16,31 milhões. Na sequência, o comércio apresenta 30,43% dos recursos aprovados, destacando-se empreendimentos com foco na comercialização de artigos do vestuário e acessórios, movimentando mais de R$ 8 milhões. A indústria apresenta 14,97% dos recursos e foi apoiada, ao todo, com cerca de R$ 20 milhões.
O gerente Comercial e de Relacionamento do Bandes, Ezequiel Loureiro Nascimento, ressaltou que o Fundo de Proteção ao Emprego foi uma ferramenta de concessão de crédito importante para apoiar o maior número de empresários capixabas possíveis, que foram atingidos pelas dificuldades financeiras causadas pela pandemia.
“O Fundo de Proteção ao Emprego foi o maior fundo público de reconstrução econômica do Brasil. As suas regras de concessão de crédito, que tinham como objetivo desburocratizar e democratizar o acesso ao crédito, possibilitaram que uma gama de negócios acionassem o Fundo. Como reflexo dessa atuação, o Fundo de Proteção ao Emprego gerou e preservou milhares de postos de trabalho em todo o Estado, o que possibilitou a reconstrução do cenário econômico do Espírito Santo”, frisou Ezequiel Loureiro.
O Fundo de Proteção ao Emprego “percorreu” o Espírito Santo, apoiando empresários capixabas de diversos municípios. As cidades da Região Metropolitana da Grande Vitória, como Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, foram as que mais tiveram recursos aprovados, com a Capital do Espírito Santo, Vitória, movimentando mais de 100 operações e R$ 35,39 milhões. Outros municípios do Estado, como Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Jaguaré, Linhares e São Mateus também se destacam em contratos.
Com relação à distribuição dos recursos por porte de empresas, a linha apoiou os pequenos negócios capixabas com mais da metade dos recursos liberados. Na sequência, estão as médias e micro empresas capixabas.