O índice de julho da ABRAMAT – Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção – aponta que as indústrias de materiais de construção tiveram retração de 9% em seus faturamentos deflacionados, em comparação com julho de 2015. O resultado reflete a trigésima queda consecutiva nesta base de comparação.
Em relação a junho, porém foi observado um crescimento de 5,6%. O percentual, no entanto, não é suficiente para garantir que o setor está em retomada. Para Walter Cover, presidente da Abramat, ”para mudar esse quadro de queda da atividade, é preciso garantir o incremento do crédito imobiliário, do crédito para reformas e uma estabilização no desemprego na economia”.
As indústrias de materiais segmentados em base e acabamento também apresentaram variações negativas, de -11,9% e -4,8%, respectivamente, frente a julho de 2015. Já na comparação com junho de 2016, houve crescimento de 4,4% nas vendas de base e de 7,1% nas vendas de materiais de acabamento.
O nível de empregos nas indústrias de materiais de construção obteve queda. No mês, a retração é de 9,6% nos empregos em comparação a julho do ano passado.
Para os próximos meses, as projeções apontam para a continuidade das tendências de queda, convergindo para a projeção anual que é de 8% de queda comparado a 2015.
Sobre a ABRAMAT
Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.