Saldo foi influenciado pela exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 690 milhões
O saldo da balança comercial da primeira semana de junho de 2015, com quatro dias úteis, registrou superávit de US$ 1,976 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,661 bilhões e de importações de US$ 2,685 bilhões. Na semana, foi verificada a exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 690 milhões. De acordo com a avaliação da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a operação contribuiu para o superávit semana. Os dados foram divulgados hoje.
No período, as exportações apresentaram média diária de US$ 1,165 bilhão, resultado 39% acima da média de US$ 838,5 milhões registrada em maio deste ano. Nessa comparação, houve crescimento das vendas de produto das três categorias. As exportações de manufaturados cresceram 74,7%, puxadas pela plataforma de petróleo. Os embarques de semimanufaturados e básicos aumentaram 30,1% e 16,6%, respectivamente. No comparativo com junho de 2014 – quando a média diária das exportações foi de US$ 1,023 bilhão – foi verificada alta de 13,9% nas exportações, explicada pelo crescimento de 50,6% dos manufaturados – especialmente torneiras e válvulas, suco de laranja não congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, polímeros plásticos, automóveis e autopeças, além da plataforma exportada –, e de semimanufaturados (10,8%) – principalmente catodos de cobre, ferro fundido, borracha, celulose, alumínio em bruto, couros e peles e açúcar em bruto. Por outro lado, houve queda nas vendas de básicos (-7,8%), por conta de minério de ferro, farelo de soja, carne suína e café em grão.
Já as importações registraram média diária de US$ 671,3 milhões na primeira semana de junho de 2015, um resultado 4,2% abaixo da média registrada em maio deste ano (US$ 700,4 milhões), em consequência das quedas de adubos e fertilizantes (-29,1%), farmacêuticos (-26,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-13,3%) e siderúrgicos (-6,7%). No comparativo com o mês de junho de 2014, (média diária de US$ 906 milhões), a retração é de 25,9%, consequência da redução de gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-48,7%), farmacêuticos (-30,8%), adubos e fertilizantes (-30,6%), aparelhos eletroeletrônicos (-19,1%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-17,3%). Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC