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Publicado: 18/02/2025 09:49h

Nova FPSO da Bacia de Santos oferece maior produção com tecnologias de descarbonização

Nova FPSO da Bacia de Santos oferece maior produção com tecnologias de descarbonização

FPSO Almirante Tamandaré já iniciou sua produção no pré-sal

O FPSO Almirante Tamandaré (Búzios 7) entrou em produção no dia 15/2, no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. Ao todo, serão 15 poços, 7 produtores de óleo, 6 injetores de água e gás, 1 conversível (produtor e injetor) e 1 injetor de gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina. 

De acordo com a presidente Magda Chambriard, Búzios 7 é a primeira unidade de alta capacidade a ser instalada no campo. "Tem potencial para produzir diariamente até 225 mil barris de óleo (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás. O FPSO Almirante Tamandaré é parte do sexto sistema de produção de Búzios e contribuirá para que o campo alcance a produção de 1 milhão de barris de óleo por dia, previsto para o segundo semestre de 2025", afirmou a presidente. 

“A capacidade média das plataformas no mundo fica em torno dos 150 mil barris diários de óleo e compressão de 10 milhões de m3 de gás. Com o Almirante Tamandaré, estamos alcançando um outro patamar de produtividade, que só é possível em campos como o de Búzios. Além da alta capacidade, agregamos configurações que possibilitam mais eficiência e tecnologias de descarbonização”, declarou Renata Baruzzi, diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação. 

Em breve, espera-se que o campo de Búzios se torne o maior campo de produção da Petrobras. “É altamente produtivo, com reservas substanciais de petróleo leve. Até 2030, nossa expectativa é de superar o marco de 1,5 milhões de barris de produção por dia”, explicou Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção. 
A unidade foi afretada junto à SBM Offshore e, além de apresentar capacidade acima da média das unidades da indústria, conta com tecnologias de descarbonização, como o flare fechado, que contribui para redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Há também tecnologias para aproveitamento de calor, que reduzem a demanda de energia adicional para a unidade. 

O consórcio de Búzios é composto pela Petrobras (operadora), as empresas parceiras chinesas CNOOC, CNODC e a PPSA, empresa gestora dos contratos de partilha da produção. 

Vamos investir R$ 100 milhões para ampliar o monitoramento de toda a costa brasileira 

Reafirmando nosso papel de vanguarda na ciência, tecnologia e inovação. Nosso compromisso com a sustentabilidade, além de valores, como segurança e comprometimento com o País, assinamos Termo de Cooperação (TC) com a Marinha, no valor de R$100 milhões, para expansão da Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica (REMO). 

A implementação do Projeto REMO trará benefícios significativos tanto para a segurança quanto para a economia marítima brasileira. As medições podem beneficiar outras atividades, como transporte marítimo, gestão ambiental e planejamento costeiro. 

Veículos autônomos 

Um dos propósitos do Termo de Cooperação é qualificar e licenciar o uso de veículos autônomos de superfície, não tripulados e não operados continuamente, como o SailBuoy e o glider. 

O SailBuoy é uma espécie de mini-veleiro, controlado via satélite, com operação ininterrupta mantida por baterias carregadas por módulos fotovoltaicos. Esse equipamento também monitora dados meteoceanográficos, com a vantagem de resistir ao mau tempo, que pode impedir a operação segura de um navio.

O glider é um veículo autônomo de subsuperfície, como um torpedo, que atinge até mil metros de profundidade e é usado para monitoramento amplo dos oceanos.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Petrobras
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