A equipe jurídica da Vale iniciou ontem, no primeiro dia útil após o rompimento da barragem I da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), a primeira fase de uma sindicância interna para apurar as causas do ocorrido. Os resultados preliminares foram compartilhados hoje com as autoridades federais e estaduais que estão acompanhando o caso.
"A Vale é a maior interessada no esclarecimento das causas do rompimento da barragem," afirma Alexandre D'Ambrosio, consultor geral e diretor Jurídico da empresa. "Antes mesmo da expedição de mandados judiciais, estive pessoalmente em reunião com os Ministérios Públicos Federal e Estadual em Minas Gerais para reafirmar o compromisso da Vale com a apuração dos fatos. Além disso, nos colocamos à disposição das autoridades para prestarmos qualquer informação."
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O diretor da empresa relata que, durante a busca e apreensão de documentos na mina de Águas Claras, em Minas Gerais, a autoridade policial solicitou que a empresa permitisse a extensão da diligência à mina de Mutucua, o que foi prontamente providenciado. A medida não constava da ordem judicial.
Ainda segundo o diretor Jurídico da Vale, "a orientação é e sempre foi de colaboração total e irrestrita, de todos os empregados, com as autoridades". "A minha prioridade e a dos demais integrantes da Diretoria da Vale é de fazer todos o possível para atenuar o sofrimento das vítimas e de seus familiares", completou.