A Vale vai doar 50 milhões de seringas ao Ministério da Saúde para apoiar os esforços de imunização contra a Covid-19 no país. Os primeiros lotes, com um total de dois milhões de seringas, estão previstos para chegar ao Brasil em março e abril e os 48 milhões restantes, até junho. Os insumos, que estão em conformidade com as especificações da Anvisa, foram comprados na China, país com o qual a empresa tem uma parceria de quase 50 anos. Com isso, a Vale espera contribuir para que haja número suficiente de seringas para a vacinação dos brasileiros. A iniciativa faz parte de um novo pacote de ajuda humanitária da companhia no combate à pandemia no país.
"A partir de diálogos com o Ministério da Saúde, nos comprometemos a oferecer este insumo fundamental para vacinar a população e ajudar o país a superar a pandemia", afirma o diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo. Ele lembra que esta ação está alinhada ao pilar estratégico da companhia Novo Pacto com a Sociedade. "A nossa determinação é doar integralmente ao Brasil todos insumos para apoiar a população a enfrentar a Covid-19".
A Vale também comprou e está doando ao Ministério da Saúde 280 mil EPIs para a proteção de profissionais na linha de frente da vacinação. Serão 120 mil máscaras, 40 mil luvas e 120 mil aventais, com entrega prevista para início de março. O Ministério da Saúde se encarregará da distribuição de todos os itens (EPIs e seringas).
Instituto Butantan - A empresa também apoia o Instituto Butantan na conclusão das obras de ampliação do Centro de Produção Multipropósito de Vacinas (CPMV), que terá capacidade de produção de até 100 milhões de doses por ano. Além da vacina contra a Covid-19, a unidade poderá produzir outros imunizantes fabricados no Butantan. A previsão é que o centro, que ocupará uma área de 10 mil m², esteja pronto até setembro deste ano, ao custo total de R$160 milhões, dos quais R$10 milhões doados pela Vale.
A empresa aprovou ao todo o valor de US$ 15 milhões (aproximadamente R$80 milhões) para as ações de ajuda humanitária contra a COVID-19 este ano. Além das seringas e EPIs, o pacote também prevê apoio aos municípios das regiões de atuação para o enfrentamento da pandemia. A Vale está doando 36 mil metros cúbicos de oxigênio ao governo do Pará, 8 monitores multiparâmetros, 16 bombas de infusão e 20 camas manuais para Marabá, além de renovar convênio com o Instituto Acqua para a contratação de profissionais de saúde, que irão atuar na ala do Hospital Geral de Parauapebas, reformado em 2020, exclusivamente para o tratamento de pacientes com Covid-19.
"Atentos às necessidades dos territórios onde atuamos, estamos repetindo a operação de guerra que montamos no ano passado com a logística para importar os insumos para ajudar o país na pandemia", diz o diretor-executivo de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Comunicação da Vale, Luiz Eduardo Osorio.
Desde o início da pandemia, em março do ano passado, a Vale vem oferecendo ajuda humanitária para o combate à Covid-19. No ano passado, a empresa destinou mais de 500 milhões de reais para comprar e doar 5 milhões de kits de teste rápido e quase 16 milhões de EPIs para o Ministério da Saúde, além de outras ações, como construção de hospitais de campanha, reformas de unidade de saúde e compra de equipamentos nos estados onde a empresa atua. (Confira
aqui mais detalhes da ajuda humanitária em 2020.)