Loading...

Notícia

Publicado: 25/10/2018 11:33h

Desempenho da Vale no 3T18

Desempenho da Vale no 3T18

A Vale está se tornando uma empresa muito previsível, entregando desempenho operacional sólido, maior realização de preços, menores custos e alocação de capital rigorosa




O diretor-presidente Fabio Schvartsman comentou os resultados do 3T18: "Os fortes resultados do 3T18 mostram a mudança estrutural nos mercados de minério de ferro e aço chineses. Somos a empresa de mineração mais bem posicionada para nos beneficiarmos do flight to quality, dada a crescente participação de produtos premium." Ele concluiu: "Estamos transformando a Vale em uma empresa muito previsível, entregando desempenho operacional sólido, maior realização de preços, menores custos e alocação de capital rigorosa".


 

> Em linha com nosso guidance anual de produção, atingimos um recorde de produção de 104,9 Mt para minério de ferro no 3T18, com uma melhora na qualidade geral de nossos produtos, demonstrando uma combinação única de maiores volumes e maior qualidade.

> Nossa cadeia de valor flexível, junto com os ramp-ups de S11D e das usinas de pelotas, levaram a outro recorde trimestral de volume de vendas de minério de ferro e pelotas de 98,2 Mt. O 3T18 também foi marcado pelo aumento da participação de nossos produtos premium, que alcançaram 79% do total de vendas. Nosso volume de pelotas atingiu um recorde de 14,3 Mt, apoiado por nossa decisão de reiniciar as três plantas ociosas de pelotização.

> Os prêmios de qualidade de minério de ferro e pelotas alcançaram o recorde de US$ 11,0/t , representando um aumento de US$ 4,2/t se comparado com o 3T17, compensando totalmente a queda nos preços de minério de ferro, mostrando nossa capacidade de lidar com as mudanças de tendências do mercado e adicionando previsibilidade ao nosso desempenho. Nossa forte geração de fluxo de caixa livre de US$ 3,1 bilhões nos levou a praticamente atingir a meta de dívida líquida de US$ 10 bilhões. A dívida líquida reduziu-se, apesar do retorno de US$ 2,4 bilhões para os nossos acionistas, totalizando US$ 10,7 bilhões no 3T18, o menor nível desde o terceiro trimestre de 2009.

> Os resultados do 3T18 se traduziram em uma remuneração mínima aos acionistas de US$ 1,142 bilhão. Se entregarmos os mesmos resultados no próximo trimestre, nosso dividendo mínimo relativo ao segundo semestre, segundo nossa política, será de US$ 2,3 bilhões, contra US$ 1,9 bilhão no primeiro semestre. O CFO da Vale, Luciano Siani Pires, destacou: "Nos próximos anos, vamos explorar opções para o nosso fluxo de caixa livre acumulado de forma disciplinada. Os dividendos serão nossa escolha natural com base em nossa nova política e, além dos dividendos, buscaremos: (a) dividendos extraordinários ou recompras, (b) oportunidades de crescimento orgânico, como o recentemente aprovado projeto Salobo III, (c) bolt-on acquisitions; (d) otimização de outros passivos."

> Com base em nossa rigorosa estratégia de alocação de capital, acabamos de aprovar o investimento de US$ 1,1 bilhão no projeto de cobre Salobo III, um investimento de alto retorno. A Vale receberá da Wheaton Precious Metals um bônus variando de aproximadamente US$ 600 a 700 milhões depois de atingir determinadas metas de produção. Também aprovamos um investimento de manutenção de US$ 428 milhões no projeto Gelado, que recuperará aproximadamente 10 Mtpa de pellet feed com 64,3% de teor de ferro, 2,0% de sílica e 1,65% de alumina proveniente de barragens de rejeito no Complexo de Carajás, reduzindo custos e despesas operacionais (sem caminhões, sem distância de transporte e sem moagem) e investimento futuro (menores taxas de produção e menor substituição de equipamentos na atual mina de Carajás). O projeto do Gelado mostra a flexibilidade da nossa base de recursos, onde até mesmo os resíduos antigos são superiores em qualidade aos padrões da indústria. Salobo III e Gelado iniciam suas operações no 1S22 e no 2S21, respectivamente.

> Apesar da queda de US$ 4/t nos preços do minério de ferro, o EBITDA de Ferrosos aumentou em R$ 3,8 bilhões quando comparado ao 3T17, totalizando R$ 15,7 bilhões no 3T18 e indicando fortes volumes e prêmios, além de menores custos caixa C1. O Diretor-executivo de Minerais Ferrosos e Carvão, Peter Poppinga, comentou: "Alinhado à consolidação de nossa estratégia de diferenciação, o prêmio de qualidade no preço realizado da Vale melhorou pelo terceiro trimestre consecutivo, alcançando um recorde de US$ 11/t no 3T18. O aumento de mais de 7% em relação ao 2T18 reflete a nossa estratégia de margem sobre volume, nossa abordagem de otimização de margens e o nosso forte posicionamento de preços no mercado spot, atestando o valor intrínseco de nossos produtos premium. Além disso, a demanda por produtos com baixos contaminantes, como alumina e fósforo, aumentou e contribuiu para maiores prêmios."

> Em 27 de agosto de 2018, o Metal Bulletin lançou um novo índice, o MB 62% Fe low alumina, que é baseado no nosso produto blendado, o Brazilian Blend Fines (BRBF). Durante o 3T18, o MB 62% Fe low alumina foi negociado com um prêmio de US$ 5,9/t sobre o índice de referência 62%. O índice lançado recentemente captura melhor o valor intrínseco do BRBF da Vale. 

> O EBITDA de pelotas no 9M18 foi de R$ 8,5 bilhões, representando 19% do EBITDA total da Vale e está a caminho de alcançar mais de R$ 11 bilhões em 2018.

> Conforme foi antecipado no 2T18, nosso custo caixa C1 de minério de ferro diminuiu US$ 2,3/t totalizando US$ 12,4/t no 3T18 e refletindo o ramp-up do projeto S11D, a maior produtividade, a diluição de custos fixos em volumes mais altos e a variação cambial.

> Continuamos mostrando forte competitividade e o nosso breakeven de EBITDA de minério de ferro e pelotas no 3T18 reduziu ainda mais e atingiu o nível mais baixo da história, de US$ 27,4/t no 3T18, apesar das pressões inflacionárias dos preços de bunker e das taxas spot de frete.

> O EBITDA de Metais Básicos foi de R$ 2,1 bilhões no 3T18, o que significou uma redução de R$ 709 milhões quando comparado ao 2T18, principalmente, devido ao fator exógeno de preços mais baixos de níquel, cobre e cobalto e à parada programada de manutenção anual de Sudbury e seus efeitos no menor volume de subprodutos e custos mais altos. O Diretor-executivo de Metais Básicos, Eduardo Bartolomeo, comentou: "Os resultados do 3T18 representaram um ponto de inflexão para o negócio de Metais Básicos. Estamos passando por um processo de reestruturação importante liderado por nossa nova equipe de gestão com foco na otimização de nossas operações, estabilizando a nossa estrutura de custos e revisando os planos de lavra. Estamos criando a base para o negócio de níquel gerar fluxos de caixa fortes em qualquer cenário de preço, enquanto mantemos a opcionalidade de capturar o efeito positivo da demanda emergente por níquel em carros elétricos".

> O EBITDA de Metais Básicos no 9M18 foi de R$ 7,0 bilhões, significativamente superior aos R$ 4,6 bilhões registrados no 9M17.

> O preço dos nossos produtos de níquel foi de US$ 14.092/t no 3T18, ficando US$ 826/t acima da média da LME e representando uma realização de preço de níquel de 6,2% acima dos preços da LME - o maior percentual acima do benchmark nos últimos 10 anos.
 


Fonte: Assessoria de Imprensa Vale
Arquivos
Stand in Company

Stand in Company