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Publicado: 31/08/2021 14:33h

Portocel está pronto para iniciar movimentação de ferro gusa

Portocel está pronto para iniciar movimentação de ferro gusa
A área para armazenamento começa a receber o produto no mês de setembro, com o primeiro embarque previsto para o último bimestre de 2021

O Portocel, em Aracruz, está dando mais um passo rumo ao propósito de levar a mesma excelência com que opera com produtos florestais para outros tipos de carga. Em parceria com a Multilift Logística, o Terminal começará a receber no mês de setembro o ferro gusa, novo produto que passará a exportar. O primeiro embarque está previsto para ocorrer ainda este ano. Por enquanto o material, produzido no município de João Neiva, ficará estocado na área de 4.000 m2 preparada para essa finalidade no Portocel.

A área de estocagem e a logística de movimentação do produto foram apresentados no dia 25 de agosto a representantes do Governo do Estado do Espírito Santo, da Prefeitura de Aracruz, do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais (Sindifer) e da própria Multilift.

“Esse projeto foi pensado e materializado em parceria com a Multilift e representa bem o nosso propósito de construir soluções a partir de alianças genuínas e duradouras”, disse Alexandre Billot Mori, gerente geral de Operações Portuárias de Portocel. A operação com ferro gusa está em linha com o novo posicionamento do Terminal que se apresenta como solução logística diferenciada para o Espírito Santo.

Rafael Fattorelli, diretor-presidente da Multilift Logística, salienta que a nova parceria para exportação de ferro gusa fortalece o propósito da empresa de ser a melhor solução logística para os clientes. “Portocel é reconhecido como um porto de classe mundial e vamos trazer essa excelência para o embarque de gusa. A intermodalidade oferecida pelo porto abre possibilidades para pensarmos em incrementar essas operações no futuro”, disse ele.

O presidente do Sindifer-MG, Fausto Varela, lembra que o Espírito Santo já respondeu no passado por 100% das exportações de ferro gusa produzido em Minas Gerais, mas a partir de 2008 foi necessário buscar alternativa em portos do Rio de Janeiro. Ano passado os produtores mineiros exportaram cerca de 1,9 milhão de toneladas e menos de 35% saíram pelos portos capixabas. “A operação pelo Portocel, que tem calado maior e qualidade na operação, permite vislumbramos ampliar essa parcela para cerca de 60%”, salienta o presidente do Sindifer-MG, acrescentando que o Espírito Santo “não só é o mar dos mineiros, mas também o porto”.

O secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Tyago Hoffmann, prestigiou o evento no Portocel e destacou a vocação logística do Espírito Santo. “O início da operação com ferro gusa no Portocel é um marco na atividade portuária capixaba e a gente espera que outros produtos também passem a ser movimentados por aqui”, disse Hoffmann, destacando a importância da cadeia logística portuária para a economia do Espírito Santo.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Aracruz, José Eduardo Azevedo, também está otimista. “Nossa expectativa é muito positiva porque faz com que a cidade possa avançar na direção de melhorar todos os arranjos logísticos. A diversificação de cargas permite a abertura de novas possibilidades não só do ponto de vista da geração de negócios na atividade portuária, mas também de novos projetos que possam estar conectados com a diversificação de cargas no Portocel”, sinaliza.

Sobre Portocel – Com capacidade para embarcar 7,5 milhões de toneladas/ano de cargas, Portocel é reconhecido por sua eficiência na movimentação de produtos florestais e outras cargas, dispondo de completa infraestrutura logística, instalações e equipamentos integrados a diferentes modalidades de transporte: importação e exportação, longo curso e cabotagem, cargas gerais, projetos, granéis e operações de oil & gas. O porto é controlado por dois grandes players do setor de celulose e papel: a Suzano e a Cenibra. Com localização privilegiada no município de Aracruz (ES), o terminal está conectado por malha rodoviária e ferroviária aos principais centros produtivos e de consumo do país.

Fonte: P6 Comunicação
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