O quinteto, que reúne universitários de Salvador (BA), embarca no dia 13 de março rumo à Nasa para apresentar projeto inovador para eliminar microplástico do mar.
Os oceanos do mundo vêm sendo inundados de lixo, sobretudo material plástico e de difícil decomposição. Mas um grupo de universitários da Bahia propôs uma solução que pode levar esperança para essa situação: um mecanismo que é capaz de coletar microplástico dos oceanos: o projeto Ocean Ride será apresentado em março a uma equipe da Agência Aeroespacial Americana, a Nasa, e a Suzano é uma das apoiadoras da missão #PARTIUNASA.
O projeto da equipe Cafeína foi o vencedor de uma competição mundial realizada pela própria Nasa em 2019, o Hackaton Nasa Space Apps Challenge. O fluxo da competição ficou em compasso de espera por conta da pandemia, mas agora o grupo de universitários de Salvador vai apresentar o projeto à equipe de engenheiros da Nasa, oportunidade ímpar de networking e de ampliar a visibilidade do projeto Ocean Ride.
Acompanhada de professores das respectivas universidades em que estudam – a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Católica de Salvador (UCSAL) – a equipe Cafeína embarca no dia 13 de março para os Estados Unidos, onde permanece até o dia 25. A viagem também vai render um documentário, que ajudará a potencializar a divulgação do feito dos jovens no campo da inovação.
Eles fazem parte da primeira equipe brasileira a vencer, na categoria "melhor uso de Hardware", a competição realizada pela Nasa. Nessa competição, o grupo tem 48 horas para usar os dados abertos pela Agência Aeroespacial para criar soluções inovadoras para os desafios enfrentados na Terra e no espaço.
Foi desse desafio que nasceu o Ocean Ride, mecanismo que pode ser acoplado a embarcações ou instalado em pontos estratégicos nos oceanos, para remover microplásticos, que são partículas quase invisíveis que se formam a partir da deterioração do plástico no mar. A vida marinha acaba se alimentando desse material, que chega até nós por meio dos peixes dos quais nos alimentamos, alojando-se em nosso sangue, pulmões e outros órgãos.
“O projeto desenvolvido pelos universitários tem grande afinidade com alguns direcionadores de gestão da Suzano, como Gente que inspira e transforma e Gerar e compartilhar valor, além de estar em linha com o nosso propósito de Renovar a vida a partir da árvore”, destaca Mariana Lisbôa, Head Global de Relações Corporativas da empresa. Ela acrescenta que o documentário a ser produzido sobre a experiência será inspiração para mais jovens empreendedores e para o desenvolvimento de projetos focados em ESG, que alinha proteção ao meio ambiente, desenvolvimento social e governança.