Movimento 100 Open Startups divulga ranking das startups mais atraentes e as Top Open Corps
No universo das cerca de 800 grandes empresas participantes do movimento 100 Open Startups, a Fibria, empresa brasileira e líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, classificou-se na 19ª posição entre as 50 companhias mais engajadas no ecossistema de inovação brasileiro, o Top Open Corps, apresentado pela primeira vez este ano.
O movimento listou, pelo terceiro ano, as 100 startups mais atraentes na visão do mercado e prontas para investimento, além da lista de startups de destaque em 24 categorias. Os rankings, divulgados hoje em São Paulo, são resultado de um processo anual que envolve especialistas do mercado, como aceleradoras, investidores e grandes empresas, e reconhece as startups que mais despertaram interesse em grandes instituições. Mais de 1.500 relacionamentos foram estabelecidos entre startups e grandes empresas, quase o dobro comparado a 2017.
“Temos utilizado o conceito de inovação aberta de maneira mais ampla e a plataforma 100 Open Startups é uma grande oportunidade de estarmos em contato com as startups, buscando soluções para diversas áreas dentro da companhia”, afirma Cesar Bonine, gerente de Assuntos Regulatórios e Propriedade Intelectual da Fibria.
O evento contou também com a presença de uma das pesquisadoras em empreendedorismo mais influentes do mundo, a professora Saras Sarasvathy, da Darden School, da Universidade de Virginia (EUA), responsável por introduzir o conceito de Effectuation e que reconheceu o movimento 100 Open Startups como um case de validade global.
Confira a lista das empresas mais engajadas na inovação aberta (ranking Top 50 Open Corps 2018) em:
https://www.openstartups.net/br-pt/ranking/
Confira o ranking das 100 Open Startups em:
https://www.openstartups.net/br-pt/ranking/
Open Innovation na Fibria
A Fibria lançou, em agosto do ano passado, a sua plataforma de inovação aberta. Batizada de Fibria Insight, a iniciativa selecionou 15 projetos para passar por um processo de desenvolvimento do negócio em parceria com profissionais da empresa. Na última fase, de demonstração dos projetos, batizada de “Demo Day”, os classificados apresentaram suas soluções para uma banca formada por executivos e especialistas, que escolheram sete vencedores, dos quais dois foram considerados destaque.
Na estreia da plataforma foram lançados dois desafios: o primeiro, relacionado à celulose microfibrilar, buscando ideias que ajudem a Fibria a descobrir aplicações inovadoras para esse produto em diferentes ramos de negócio; o segundo desafio consistia na busca por melhorias no processo de embalagem dos fardos de celulose, hoje feito com arames. Os projetos de destaque foram das startups CTNano, ligada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Cellugam, ligada à Universidade Federal de Pelotas.
O Projeto da CTNano propõe o uso da nanocelulose em uma tinta especial condutora de eletricidade, que pode ter vários tipos de aplicação, desde circuitos elétricos até baterias de celular e monitoramento de estruturas. O projeto da Cellugam trouxe uma solução de embalagem em novo formato para os fardos de celulose, que utiliza a nanocelulose como ‘cola’.
“Estamos finalizando a fase de validação do escopo e contratação das sete propostas das startups selecionadas, ou seja, efetivamente tirando esses negócios do papel. A riqueza de todo o processo está em construir interações. Vimos que as próprias startups já fizeram parcerias com seus projetos. E o anúncio dos vencedores não quer dizer que os outros projetos selecionados para a final vão ficar de fora. Encontramos muitas soluções que podem ser aproveitadas em algum momento”, diz Bonine, da Fibria.
Durante todo o processo, a Fibria contou com a parceria da Techmall, empresa especializada em aceleração de startups, que atuou no refinamento das propostas e construção dos planos de negócio.