Conversa marcou a abertura do Mês da Integridade, iniciativa que irá reforçar a importância deste valor em todas as ações de reparação
Por entender a integridade como um valor imprescindível, que deve orientar as atividades de todos os envolvidos no processo de reparação, a Fundação Renova está realizando uma série de ações, durante o mês de agosto, com o objetivo de discutir a importância de se agir de forma correta, com transparência e responsabilidade. A primeira iniciativa nesse sentido, o Encontro sobre Integridade, foi promovido pela instituição na última segunda-feira, 7 de agosto, em Belo Horizonte (MG).
A conversa teve a participação de Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos, e Reynaldo Goto, responsável por Compliance na Siemens. Os palestrantes foram recebidos pelo diretor-presidente, Roberto S. Waack, e o gerente de Compliance, Eduardo Dinelli, ambos da Fundação Renova. Eles compartilharam suas vivências, experiências e falaram sobre a importância de um programa de integridade efetivo nas organizações.
Roberto S. Waack abriu o encontro reforçando que a construção coletiva é parte importante da essência da Fundação. E que, neste contexto, é imprescindível a existência de um conjunto de valores fortes para o desenvolvimento de um diálogo transparente com todos os setores da sociedade. “Enquanto por um lado a Fundação precisa ter estes valores bem consolidados internamente, do outro, vemos a chance de colaborar com o desenvolvimento destes mesmos princípios nas comunidades”. Para ele, o tema do Compliance não deveria ser uma barreira, mas sim, um elemento central desta construção, pavimentando um caminho seguro para todo mundo que participa desse desafio.
“A integridade é um tema importante e estratégico para transformar o país. Ele deve estar presente não só nas organizações, mas na nossa vida. Através dele, temos a oportunidade de transformar a sociedade em um lugar mais íntegro e comprometido, fazendo as coisas certas do jeito certo”, reforçou Caio Magri.
Para Reynaldo, a área de Compliance não deve agir sozinha, mas ser apoiada por todas as áreas. “O Compliance não tem que ser o freio de uma organização, no sentido de barrar práticas inadequadas. É necessário que essa cultura esteja presente em todas as áreas e que todos colaborem, sempre fazendo a coisa certa”, disse.
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