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Publicado: 20/01/2017 01:00h

Uso de drones evita riscos de trabalho em altura e espaço confinado

Uso de drones evita riscos de trabalho em altura e espaço confinado
A utilização de veículos aéreos não tripulados, conhecidos como drones, é mais um exemplo de como a tecnologia pode contribuir para garantir a segurança dos empregados. O equipamento está sendo usado na inspeção de telhados, de estruturas metálicas e de máquinas energizadas na ArcelorMittal Tubarão e na ArcelorMittal Juiz de Fora. Esta última, inclusive, já utilizou suas imagens em alta-resolução durante a reforma dos altos-fornos.

Os cerca de 500 mil m² de telhados da ArcelorMittal Tubarão são inspecionados periodicamente para dar subsídios às ações de manutenção. Em 2015, a planta passou a fazer a verificação com o drone, apontando, de forma detalhada e precisa, qualquer necessidade de reparo. “O objetivo principal foi evitar o risco envolvido no trabalho em altura, mas também conseguimos reduzir o custo e aumentar a qualidade do trabalho”, explica o gerente de Área de Lubrificação e Fiscalização de Serviços de Manutenção, Pedro Paulo Zattoni. Ele calcula que em um ano foram verificados aproximadamente 300 mil m² de telhados, o que corresponde a 190 dias de trabalho em altura de um empregado.

A solução já começou a ser estudada para uso em outras áreas como inspeção de estruturas metálicas, em torres de alta-tensão, verificação de ocorrência ambiental ou de segurança patrimonial. Em Juiz de Fora, o drone já é utilizado em estruturas metálicas de diversas naturezas. “Uma câmera termográfica registra os pontos de calor, identificando, por exemplo, se o equipamento está energizado”, conta o Líder de Site de TI da ArcelorMittal Sistemas, Wanderson Terror.

No ano passado, o drone foi aplicado de maneira inédita nos altos-fornos. Após a reforma, ele auxiliou na inspeção da manutenção realizada dentro do reator, que teve 100% do refratário substituído. “Conseguimos avaliar a qualidade do serviço, eliminando o risco da atividade em espaço confinado”, destaca o Gerente de Área de Operação dos Altos-Fornos, Fernando de Freitas Siqueira. As filmagens também estão sendo aproveitadas durante a recepção de novos empregados e estagiários, que podem ter uma visão privilegiada do interior do alto-forno, agregando valor ao treinamento. 

Agora, o projeto-piloto implantado com sucesso na Usina de Juiz de Fora está sendo desdobrado em outras unidades de Longos. A ArcelorMittal Monlevade é a próxima a adotar a tecnologia. Cinco empregados já foram treinados e o equipamento entra em operação ainda no primeiro trimestre deste ano. “Temos um planejamento extenso de inspeções, que incluem o monitoramento de chaminés, altos-fornos, redes de gases, bem como das encostas próximas à Unidade, da linha férrea que liga a Mina do Andrade à planta e até da barragem da usina hidrelétrica que gera energia elétrica para nossas operações”, detalha o Gerente de Área de Engenharia de Manutenção, Rui Carvalho Lage.

O voo do Drone 
Você sabia que, em inglês, drone significa zangão? A palavra passou a ser utilizada para denominar os veículos aéreos não tripulados que, em geral, fazem um barulho similar ao zumbido dos zangões.

Fonte: Assessoria de Comunicação ArcelorMittal
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