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Publicado: 21/02/2025 15:37h

De bicho-preguiça a lobo-guará: Aracruz registra animais silvestres em áreas urbanas neste mês de fevereiro

De bicho-preguiça a lobo-guará: Aracruz registra animais silvestres em áreas urbanas neste mês de fevereiro

Com apoio da Suzano, Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias) já cuidou de mais de 120 mil animais ao longo de três décadas

Em fevereiro, animais silvestres foram avistados em áreas urbanas e praias de Aracruz. No primeiro dia do mês, por exemplo, um bicho-preguiça foi registrado em plena Praia da Biologia, em Santa Cruz. Dias depois um lobo-guará foi avistado correndo por uma estrada e até uma cobra jararacuçu foi flagrada em um clube de Linhares, cidade vizinha de Aracruz. Em momentos assim podemos notar a importância do Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), localizado no município aracruzense.

Fundado em 1993 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em parceria com a Suzano, quando ainda se chamava Aracruz Celulose, o Cereias atua há mais de três décadas no acolhimento, tratamento e reintrodução de animais silvestres ao seu habitat natural. Desde a sua criação, o centro já cuidou de mais de 120 mil animais, entre aves, mamíferos e répteis e recebe rotineiramente espécies de todo o estado do Espírito Santo. Cerca de 80% dos bichos foram devolvidos ao seu habitat natural, já os outros 20% ficaram abrigados recebendo cuidados ou foram encaminhados a zoológicos devido à gravidade das lesões, o que impossibilitava a soltura na natureza.

Para José da Penha Rodrigues, presidente e responsável técnico do Cereias, o número de animais silvestres encontrados neste início de fevereiro se deve principalmente às altas temperaturas que o estado inteiro está vivenciando. “Com essa quentura imensa é natural que os animais fiquem inquietos e procurem locais mais frescos. Às vezes falta o alimento também e eles precisam se deslocar de uma área para outra e acabam aparecendo em praias ou próximos a residências, aí são recolhidos e trazidos até nós. Chegando aqui, a gente avalia. Se for um animal que não apresenta ferimento nenhum, se estiver saudável, se não passou por cativeiro, a gente solta imediatamente. E tem bicho que está bem fisicamente, mas fica o dia inteiro conosco para descansar do estresse da viagem”, explica.

O Cereias, que tem apoio da Suzano, Evonik, Estel, Imetame e da Fortes Engenharia, ao contrário do que muitos pensam, não realiza o recolhimento de animais em ambientes externos. O trabalho do centro especializado é do portão para dentro, promovendo a reabilitação e a soltura na natureza.

“Os órgãos ambientais, como a Secretaria de Meio Ambiente, a Polícia Ambiental, o Ibama é quem recolhe os animais e trazem para nós. Em caso de animal ferido, a gente cuida com muito carinho pelo tempo que for necessário, mas o objetivo principal é soltá-lo em seu habitat”, explica José da Penha.

Quanto ao número de animais recebidos em 2025, José da Penha garante que não houve um aumento e o fluxo está de acordo com a normalidade do centro, com 200 bichos durante o mês de janeiro (160 aves, 26 répteis e 14 mamíferos) e outros 46 em fevereiro (40 aves, 4 répteis e 2 mamíferos). “Não houve aumento na chegada de bichos ao Cereias neste mês. Em relação aos animais avistados, o lobo-guará não chegou ao centro. A jararaca, por sua vez, é comum na região devido à extensa área verde, com muitas árvores e matas. E a preguiça não chega a ser tão incomum também, pois ela se desloca atrás de alimento e de um lugar mais fresco para descansar, como a praia. Às vezes aparece até em uma estrada, mas costumam chegar muito bem de saúde e fazemos a soltura de imediato”, esclarece José da Penha.

Com o apoio ao projeto Cereias há 31 anos, a Suzano demonstra seu forte compromisso com a preservação ambiental. Diomar Biasutti, Coordenador de Excelência Ambiental da empresa, ressalta: "O Cereias exerce um trabalho fundamental para a conservação da biodiversidade e a recuperação de animais que sofrem algum tipo de ferimento ou maus-tratos. A Suzano se orgulha de ser uma das fundadoras do centro de reintrodução e de contribuir para o bem-estar da vida animal e o equilíbrio do ecossistema”.

Sobre o Cereias
O Cereias fica localizado em uma área de 11,5 hectares, em Barra do Riacho, Aracruz, cedida em comodato pela Suzano, que também é uma das suas mantenedoras. Foi fundado em 1993, com a finalidade de reintroduzir em seu hábitat os animais apreendidos pelos órgãos de fiscalização ou entregues por particulares, e qualificado pelo Ministério da Justiça como OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, uma entidade privada sem fins lucrativos, que sobrevive a partir de doações e subvenções. Além da Suzano, contribuem com a manutenção do Cereias a Evonik, Imetame, Fortes Engenharia e Estel. A instituição também recebe doações da Frutas Solo, Interfruit, Caliman Agrícola e ICMBio. Até 2024, o CEREIAS já resgatou mais de 120 mil animais, entre eles aves, mamíferos e répteis.

O Cereias conta com a parceria de diversos órgãos ambientais, entre eles: IEMA - Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, do IBAMA-MMA e da Polícia Militar Ambiental.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Suzano
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