Desenvolvido no Centro de Tecnologia da Fibria, o processo de Gestão da Inovação Tecnológica viabiliza a execução de projetos que geram valor para a empresa e contribuem para a sociedade em geral.
Com o objetivo de fomentar a inovação tecnológica competitiva, agregando valor e sustentabilidade ao negócio, a Fibria conta com um avançado processo de Gestão da Inovação, alinhado às melhores práticas de mercado, por meio do seu Centro de Tecnologia (CT). “Esse processo é de fundamental importância, pois só neste ano estão sendo desenvolvidos 34 projetos de inovação”, observa Plínio Ignez, coordenador de Recursos, Sistemas e Tecnologia do CT.
O coordenador explica como é realizado o processo. “A priorização das oportunidades para inovação pode ser representada por um funil: as ideias são analisadas em várias fases e selecionadas para geração das tecnologias da Fibria. O portfólio de projetos é gerado a partir das ideias coletadas regularmente pelos pesquisadores e pré-selecionadas pelas gerências, considerando a oportunidade e alinhamento estratégicos, diferenciais competitivos e retorno financeiro. Posteriormente as propostas de projeto são discutidas, melhoradas e finalizadas colegiadamente num portfólio que é validado com a diretoria e comitê de inovação,” diz Plínio.
“Acreditamos que a inovação pode acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar. Para isso, precisamos estar conectados, exercitando a nossa aspiração de plantar ideias, cultivar relações e colher resultados. A Gestão da Inovação garante a eficiência dos projetos de tecnologia e viabiliza também a captação de incentivos fiscais e financiamentos disponíveis no mercado”, observa.
Os projetos de pesquisa são beneficiados pela Lei do Bem – e financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). São classificados em três tipos: Inovação Incremental – voltada para melhoria convencional de desempenho em um processo e/ou produto que faz parte da área de atuação da organização; Inovação Radical – associada a saltos tecnológicos mais significativos que possam provocar alterações de grande relevância em um processo e ou produto, ainda dentro da área de atuação da empresa; e Inovação Disruptiva – associada diretamente à inovação aplicada a um novo mercado/negócio.
Segundo o coordenador, o desenvolvimento de projetos de pesquisa para geração de inovação tecnológica requer mais que recursos financeiros. “É fundamental ter e desenvolver talentos, que devem trabalhar em ambiente motivador, no qual as soluções encontradas são aplicadas e geram muito mais que retorno tangível. O CT mantém em seu quadro profissionais altamente qualificados que conduzem projetos nas áreas de Melhoramento e Biotecnologia Florestal, Manejo Florestal e Recursos Naturais, e Desenvolvimento de Produtos e Processos Industriais, apoiados pela GAR - gerência que trata das demandas de assuntos regulatórios, propriedade intelectual e inteligência competitiva”, ressalta.
Análise Crítica Para assegurar a eficácia dos projetos, o CT realiza, semestralmente, a Análise Crítica de Projetos (ACP), em que os pesquisadores e coordenadores apresentam, para um comitê gerencial, os principais resultados e recomendações dos trabalhos. Os resultados finais são apresentados e validados pelo presidente da empresa, concluindo o ciclo de gestão da Inovação no CT e na Fibria.
Além da equipe qualificada, o CT dispõe de estrutura com laboratórios de Biotecnologia, Biorrefinaria, Desenvolvimento de Produtos e Processos Industriais, Biocontrole de Pragas e Resistência a Doenças, bem como uma rede de experimentos de campo que constituem verdadeiros laboratórios a céu aberto. O CT também trabalha em parceria com universidades e centros de pesquisa, no Brasil e no exterior, dentro do conceito de Open Innovation.
Fonte: Pauta 6 Comunicação