Com o objetivo de promover a preservação e o aumento do número de peixes na Lagoa de Mãe-Bá, a Samarco realizou na última quinta-feira (31) a soltura de 30 mil alevinos de espécies nativas como o acará e o jundiá. A ação faz parte do Programa de Reforço do Estoque Pesqueiro, realizado pela empresa em parceria com o Instituto Tecnológico do Espírito Santo (Ifes) e a Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca de Anchieta.
Realizado desde 2008, o projeto já é responsável pela soltura de mais de 150 mil alevinos na segunda maior lagoa costeira do Espírito Santo. ?A soltura reforça os estoques naturais de peixes, sendo muito importante para a conservação da biodiversidade e manutenção da vida na lagoa, além de contribuir para a atividade de muitos pescadores da comunidade de Mãe-Bá, pois mantém a geração de renda para cerca de 15 famílias?, explica Alessandra de Jesus, analista de Desenvolvimento Ambiental da Samarco.
A empresa desenvolve o programa com apoio de toda comunidade, que também participa de palestras de educação ambiental, com orientações sobre os melhores métodos de pesca, de forma a manter o equilíbrio na lagoa. O projeto conta com a parceria do Instituto Tecnológico do Espírito Santo (Ifes), que reproduz os peixes nativos e realiza a soltura com o auxílio da comunidade pesqueira.
Piscicultura na lagoa
Além do Programa Reforço do Estoque Pesqueiro, a Samarco apoia outros projetos com o objetivo de desenvolver a preservação ambiental, o turismo e a geração de renda no entorno da Lagoa de Mãe-Bá. Em 2008, foi lançado o Projeto de Piscicultura na Lagoa, que ofereceu capacitação a 24 moradores da região em produção de criadouros de tilápia, além da oportunidade de se organizarem socialmente e tecnicamente. A iniciativa deu início à criação do Núcleo de Piscicultura da Lagoa de Mãe-Bá.
Atualmente, o núcleo de piscicultores conta com sete integrantes e 10 gaiolas de tilápias inseridas na lagoa. Os peixes são vendidos para a população local e para comerciantes de estabelecimentos gastronômicos.