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Publicado: 27/11/2015 15:47h

Boletim para a imprensa - Rejeito não é tóxico

Boletim para a imprensa - Rejeito não é tóxico

Laudos atestam que rejeito da barragem do Fundão, da Samarco, não oferece risco às pessoas

Os resultados de análises solicitadas pela Samarco à SGSGeosol Laboratórios, empresa especializada em análises ambientais e geoquímicas de solos, atestam que o rejeito proveniente da barragem do Fundão não oferece perigo para as pessoas. As amostras foram coletadas no dia 8 de novembro próximo a Bento Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa, em Minas Gerais, e analisadas segundo a norma brasileira ABNT NBR 10004:2004. Estes locais foram definidos para a coleta por serem os mais próximos ao acidente e, portanto, as amostras representam melhor o material que estava depositado na barragem. Os testes simulam diversas situações, como manuseio do rejeito por qualquer pessoa sem cuidados especiais, exposição a chuvas por vários anos e contato com águas correntes, como enxurradas. O material também foi analisado para medir seu índice de acidez, neutralidade ou alcalinidade (pH), sua corrosividade e a possibilidade de gerar reação violenta, como uma explosão. Além disso, foi verificada se há presença das seguintes substâncias: alumínio, arsênio, bário, cádmio, chumbo, cianeto, cloreto, cobre, cromo, ferro, fluoretos, manganês, mercúrio, nitrato, prata, selênio, sódio, sulfato, zinco, fenóis, coagulantes e floculantes. Após as análises de todos esses parâmetros, o rejeito presente em Bento Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa foi classificado como não perigoso. Isto significa que o material analisado não apresenta periculosidade às pessoas e ao meio ambiente, tendo em vista que não disponibiliza contaminantes para a água, mesmo em condições de exposição a chuvas. Os resultados também mostraram que o rejeito coletado em Bento Rodrigues possui ferro e manganês acima dos valores de referência da norma, mas ainda abaixo dos valores considerados perigosos. Já nas amostras retiradas próximo a Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa foi detectada a presença de manganês fora dos parâmetros, mas abaixo de valores perigosos. Como na região de Mariana e Ouro Preto o solo é rico nestes dois elementos, estes resultados já eram esperados. É importante ressaltar que a norma ABNT 10004:2004 utiliza valores de referência com base na realidade de todo o Brasil, inclusive regiões de solos pobres em ferro e manganês.

Apoio às famílias de pessoas desaparecidas As famílias de pessoas desaparecidas no acidente da barragem no município de Mariana estão recebendo acompanhamento psicossocial de profissionais especializados em situações de risco. Assim como toda a comunidade das áreas atingidas, eles também contam com outros auxílios, como acomodação em pousadas, encaminhamento para residências provisórias, kit mobiliário, alimentação e auxílio financeiro mensal.

Além disso, desde o dia 20 de novembro, a Samarco e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais estão fazendo, diariamente, uma reunião com os familiares dos desaparecidos, com o objetivo de passar um boletim das buscas do dia anterior. Dessa forma, eles recebem informações oficiais e podem sanar suas dúvidas a respeito dos trabalhos realizados.

Para aqueles que perderam um familiar em razão do ocorrido, a Samarco arca com todos os custos de documentação e sepultamento. No caso de empregados terceirizados, a empresa faz a acomodação das pessoas que não pertencem à região e realiza o complemento financeiro ao seguro de vida, para cobrir o custo das despesas funerárias.

Monitoramento e resgate de espécies do rio Doce Cerca de 40 especialistas, dentre biólogos e veterinários, trabalharam diariamente em uma ação de resgate da fauna aquática em toda extensão do rio Doce (ES). Esse trabalho inclui a captura de peixes e crustáceos, identificação das espécies e armazenamento do banco genético antes da passagem da pluma de turbidez.

A Samarco, em parceria com o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e Aquambiental, tem feito o resgate dos peixes e crustáceos, levando-os para tanques do IFES de Itapina – Colatina (ES) e do projeto Tamar para que, no futuro, sejam utilizados para repovoamento do rio. Até o momento, foram resgatados 6 espécies de peixes que encontram-se na lista de espécies ameaçadas e raras.

Também foram realizadas as coletas de espécies de fauna aquática para análise laboratorial antes e após da chegada da pluma. Esse trabalho está sendo executado pela empresa Bioma Estudos Ambiental.

Samarco garante abastecimento de Linhares e região Apesar dos distritos de Regência e Povoação não serem abastecidos pelo Rio Doce, a Samarco disponibilizou três caminhões-pipa, que juntos somam 45 mil litros de água, afim de garantir o abastecimento da região. Além disso, a companhia está perfurando um poço artesiano em Regência, que aumentará a segurança no fornecimento. Na localidade de Entre Rios, duas caixas d´água, que somam 30 mil litros, foram disponibilizadas. A empresa também esta articulando ação na região, em parceria com a defesa civil, para o fornecimento de água nas residências ribeirinhas.

Em Linhares o abastecimento já havia sido transferido para o Rio Pequeno em função da baixa vazão observada no Rio Doce. No primeiro momento, a companhia reforçou a barragem que já havia sido construída pela prefeitura, com o intuito de separar os rios. Para garantir que não haja transposição das águas do Rio Doce para o Pequeno e Lagoa Juparanã na época de cheia, a Samarco está promovendo infraestrutura para a construção de uma nova estrutura, mais resistente e de maior porte.

Fonte: RP1 Comunicação
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