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Publicado: 04/10/2022 15:02h

Bancos comunitários serão implantados em localidades da bacia do Rio Doce para incentivar o desenvolvimento econômico

Bancos comunitários serão implantados em localidades da bacia do Rio Doce para incentivar o desenvolvimento econômico

Iniciativa promove o empreendedorismo por meio da oferta do microcrédito solidário e da Moeda Social

A Fundação Renova iniciou a implantação de bancos comunitários em cinco localidades da bacia do rio Doce. O primeiro a ser inaugurado foi o Banco Lagoa Verde, em Dionísio, Minas Gerais, para beneficiar famílias do distrito de Baixa Verde e fortalecer a economia local. O objetivo é promover o consumo dentro da própria comunidade, incentivado por meio da oferta do microcrédito solidário e da Moeda Social, contribuindo com o fortalecimento da economia local. 

Em Minas Gerais, o distrito de Cachoeira Escura, em Belo Oriente; e o município de Itueta também receberão os investimentos. No Espírito Santo, participam do projeto as comunidades de Regência e Povoação, em Linhares.

São os próprios moradores que fazem a gestão do banco, definindo os tipos de linhas de crédito a serem concedidas, as taxas de juros, os prazos para pagamento e até mesmo o nome da instituição. O banco Lagoa Verde, por exemplo, recebeu esse nome em homenagem à lagoa que é ponto turístico do distrito de Baixa Verde, em Dionísio. 

Entre as estratégias estão a valorização de empreendimentos já existentes e o estímulo à criação de novos negócios, de acordo com talentos, habilidades e necessidades locais. Com duração prevista de 33 meses, serão investidos, ao todo, R$3 milhões. Para os fundos de crédito serão disponibilizados R$900 mil, sendo R$180 mil por comunidade. O restante do orçamento será destinado à infraestrutura e a recursos humanos. 

O projeto prevê a contratação de dois Agentes de Desenvolvimento Local, que devem ser obrigatoriamente moradores das comunidades, e são responsáveis pelo atendimento à população e por operacionalizar a concessão de crédito. A previsão é que os bancos sejam inaugurados ao longo do segundo semestre deste ano. Cada banco receberá assistência direta para sua constituição e funcionamento durante 24 meses, além de serem vinculados à Rede Brasileira de Bancos Comunitários.

Segundo André Mapa, Analista do Programa de Desenvolvimento e Diversificação Econômica  da Fundação Renova, “o projeto incentiva outras atividades econômicas por criar melhores condições para que a população possa empreender e gerar renda, tanto pelo acesso facilitado a crédito, com juros mais baixos do que em bancos tradicionais, quanto pelo estímulo ao consumo em nível local a partir do uso da Moeda Social”.

Como funciona o banco comunitário

Moedas Sociais exclusivas serão criadas para cada localidade com a proposta de reter o recurso na própria comunidade, para que ela se torne mais competitiva e estimule uma cultura empreendedora entre a população. Os bancos serão geridos por moradores, devidamente capacitados, e a política de crédito será definida pela própria comunidade. O projeto funciona com base no princípio da confiança: quem participa da gestão são os próprios beneficiários. 

A comunidade acompanhará a execução dos recursos destinados à iniciativa e poderá usufruir, a princípio, de três linhas de crédito. O Banco oferecerá o Crédito Produtivo, para apoiar empreendedores e incentivar a criação de novos negócios; o Crédito Habitacional, destinado a pequenas obras; e o Crédito de Consumo, voltado à população de baixa renda e destinado ao atendimento a necessidades emergenciais das pessoas, como compras de remédios e alimentos.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação Renova
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