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Publicado: 24/03/2025 14:49h

Gerdau inova com Inteligência Artificial para proteger suas florestas de eucalipto em Minas Gerais

Gerdau inova com Inteligência Artificial para proteger suas florestas de eucalipto em Minas Gerais

Tecnologia otimiza o manejo integrado de pragas exóticas e garante maior produtividade das florestas plantadas da empresa

O uso da Inteligência Artificial chegou à proteção dos plantios de eucalipto da Gerdau. A tecnologia tem revolucionado o trabalho da equipe de pesquisa e qualidade, reduzindo em um terço o tempo necessário para a contagem de pragas exóticas das florestas de eucalipto da companhia, resultando em maior agilidade de controle. O eucalipto produzido pela Gerdau é transformado em carvão vegetal, para a produção de um aço mais sustentável.

Amanda Rodrigues de Souza, gerente de Pesquisa e Qualidade da Gerdau Florestal, explica que pragas exóticas são aquelas que não têm origem brasileira. São australianas, assim como o eucalipto, o que justifica sua ocorrência nas florestas, devido à similaridade das condições climáticas e adaptação aos materiais genéticos de Eucalyptus produzidos em nosso país.

 Ela destaca a importância do monitoramento e manejo integrado de pragas (MIP), com o intuito de minimizar o impacto negativo na produtividade de florestas de eucalipto, adotando práticas que preservam o meio ambiente. “Algumas das principais pragas exóticas do eucalipto introduzidas no Brasil em 2008 foi o percevejo-bronzeado (Thaumastocoris peregrinus). Altas infestações desse inseto podem reduzir entre 10 e 20% a produtividade da madeira”, explica Souza.

Devido à grande extensão da área florestal, concentrada na região norte de Minas Gerais, o processo de contagem e resultado da análise era muito demorado, trazendo impactos para a estratégia produtiva. Os resultados das análises são utilizados para subsidiar a tomada de decisão em relação ao manejo integrado de pragas, por controle químico e/ou biológico.

Um projeto utilizando Inteligência Artificial foi desenvolvido com sucesso na Gerdau pela Startup IA Sense, em parceria com a FIEMG Lab. Durante os testes da nova ferramenta, foi realizada uma prova de conceito que chegou a resultado idêntico ao obtido no processo manual, com a vantagem de reduzir o tempo desprendido pelos técnicos de laboratório. “A AI reduziu para um terço o tempo gasto na contagem das pragas, tornando o processo decisivo mais ágil e assertivo. Vejo tudo isso de forma muito positiva. Incluindo a tecnologia, conseguimos grandes avanços para a área operacional”, afirma a pesquisadora.

Além do aumento da produtividade, o uso da inteligência artificial no manejo de pragas traz também impactos ambientais muito positivos. “Dada a dimensão da nossa área plantada, há a necessidade de realização de controles químicos com aeronaves. A partir do momento que temos a celeridade e a assertividade do processo de contagem e identificação de pragas, é possível ampliar estratégias sustentáveis para o negócio, como por exemplo, o controle biológico”, celebra Souza.

Investimento no controle biológico e sustentável das florestas

Em 2017, a Gerdau inaugurou o primeiro laboratório de controle biológico, com um viés de sustentabilidade, para o manejo de pragas nas áreas de florestas. Diante do resultado positivo alcançado, um segundo laboratório foi construído.

Para o controle biológico, um trabalho cuidadoso de especificidade é realizado para a criação do parasitoide a ser utilizado no manejo. Dessa forma, o agente biológico introduzido naquele ecossistema é específico para o controle da praga existente no campo, evitando um desequilíbrio em outras populações de insetos presentes na floresta.

Além da inteligência artificial, a Gerdau emprega outras tecnologias para otimizar a gestão florestal, incluindo a mensuração do volume de madeira e biorredutor, sobrevivência de plantio e mecanização das atividades operacionais.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Gerdau
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