Colapso econômico pode ser transformado em motivação
Não é segredo que a crise bateu a porta, entrou se instalou em diferentes setores da economia. E como toda organização gera valores, o principal capital a ser cuidado plenamente em um momento conturbado é o humano. Pior que uma falência financeira é o esgotamento motivacional. Como disse Confúcio, pensador e filósofo chinês, “se quiser ter prosperidade por um ano, cultive grãos. Por dez cultive árvores. Mas para ter sucesso por 100 anos cultive gente”.
“É necessário fazer com que todos se sintam parte de um grande sonho, no meio organizacional. Está faltando liderança por parte dos gestores, e o setor de Recursos Humanos tem importante papel neste momento. A empresa tem que inspirar, desenvolver, se importar, agir com simplicidade de verdade”, destaca o diretor geral da MVC Soluções em Plásticos, proprietário da G12 Innovation e presidente da Almaco, Gilmar Lima, ao abrir o Seminário de Gestão de Pessoas, nesta sexta-feira (12), nas dependências da ArcelorMittal Vitória.
Gilmar participou do quadro ‘Chefe Secreto’, do Fantástico, e disfarçado viu de perto o que acontece no chão de fábrica em três empresas da Companhia, em Paraná, Bahia e Minas Gerais. Com isso, ele pôde descrever a importância de uma boa liderança para todo o desenvolvimento e desempenho das empresas.
SEMINÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS
O encontro reuniu profissionais de RH de diferentes empresas que puderam conhecer cases de sucesso da ArcelorMittal: apresentado pelo gerente Geral de RH da empresa, Carlos Renato dos Santos Penha, que explicou o ‘Projeto de Comportamento Seguro’ desenvolvido na unidade; Fortlev: exibido pelo também gerente de RH, Luiz Paulo Guedes, contando sobre o Instituto Água Viva, entidade sem fins lucrativos criado pela Fortlev e com participação voluntária dos funcionários; e para fechar, Dikma Facilities com seu diretor-presidente, Djalma Quintino Malta Filho, que contou a história da empresa focando na inovação do RH e como este setor atua no dia a dia de todo o grupo.
Para fechar o ciclo de palestras, o gerente de Inovação e de Tecnologia SENAI-SP, Osvaldo Lahoz Maia, trouxe o conceito de indústria 4.0, que representa o futuro das fábricas tradicionais, cada vez mais automatizada. O que deve mudar, em poucos anos, o perfil da mão de obra, exigindo o desenvolvimento de habilidades técnicas e interpessoais bem específicas. Um verdadeiro desafio para as organizações e seus RH.
O Seminário foi promovido pela Ases (Associação dos Empresários da Serra) junto com o Sindiplast-ES (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Espírito Santo) e a ABRH-ES (Associação Brasileira de Recursos Humanos).