A ArcelorMittal Brasil aderiu, nesta quarta-feira (4), aos Princípios de Empoderamento Feminino da ONU Mulheres. A cerimônia foi realizada, na sede da empresa, na capital mineira, e teve transmissão para todas as unidades de negócio no Brasil. O evento integrou a semana de comemorações do Dia Internacional da Mulher. Estiveram presentes a consultora da ONU Mulheres, Maristella Iannuzzi, Benjamin Baptista Filho (Presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO ArcelorMittal Aços Planos América do Sul).
Com a assinatura do termo, a produtora de aço assume o compromisso de seguir os sete princípios de empoderamento feminino: estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero no mais alto nível; tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho; garantir saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens na empresa; promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres; apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento; promover igualdade de gênero por meio do ativismo social e documentar e publicar progressos da empresa nesta área.
“A adesão aos princípios é um grande motivo de comemoração para a ArcelorMittal. Sabemos que a siderurgia e a mineração são indústrias predominantemente masculinas e que precisamos fazer mais. Como líderes do setor podemos desempenhar um papel importante na evolução desta causa, promovendo iniciativas para melhorar não somente as estatísticas de gênero, mas também de raça, orientação sexual, gerações, formação, ideologia, dentre outros, em todos os níveis de liderança da empresa”, ressalta Marina Soares, Diretora Jurídica, de Sustentabilidade e Compliance Officer da ArcelorMittal Brasil e madrinha do Grupo de Afinidade de Equidade de Gênero da empresa.
A iniciativa é um dos desdobramentos do Programa de Diversidade & Inclusão da ArcelorMittal Brasil, lançado em julho do ano passado. O programa definiu planos de ação e indicadores para quatro dimensões da diversidade – equidade de gênero, diversidade racial, pessoas com deficiência (PCDs) e LGBTI+. Todas as lideranças da empresa passaram por treinamento sobre viés inconsciente e estão mobilizadas para transformar a ArcelorMittal Brasil em uma empresa mais diversa e inclusiva.
“Estamos empoderando o time para propor, estruturar e desdobrar ações de melhoria dentro de cada tema. É importante que, juntos, respeitemos e entendamos cada vez mais o valor das nossas diferenças. E, a partir delas, consigamos construir uma empresa e uma sociedade mais diversa, justa e inclusiva para todos”, complementa Paula Harraca, Diretora de Pessoas, Comunicação, Investimento Social e Inovação ArcelorMittal Longos LATAM, também madrinha do Grupo de Afinidade de Equidade de Gênero.
Alexandre Barcelos, Vice-Presidente Corporativo de Finanças e Tecnologia da Informação da ArcelorMittal Brasil, destaca que empresas com mulheres em cargos de liderança obtém melhores resultados. “No dia da mulher, não poderíamos deixar de abordar a importância da equidade de gênero e do empoderamento das mulheres no ambiente de negócios. De acordo com a empresa global de auditoria e consultoria Grant Thornton, as mulheres representam 50 por cento da população e ocupam apenas 24 por cento dos cargos de liderança em empresas privadas. E segundo a Mckinsey, empresas com mulheres em posições-chave tendem a ser 21 por cento mais lucrativas que seus concorrentes”, afirma Barcelos, padrinho do Grupo de Afinidade de Equidade de Gênero.
Programação
O evento de adesão ao termo contou com palestra da consultora da ONU Mulheres, Maristella Ianuzzi. Além disso, ocorreu apresentação do Programa Diversidade & Inclusão com foco em Equidade de Gênero e painel com o padrinho e madrinhas deste Grupo de Afinidade: Alexandre Barcelos, Marina Soares, Paula Harraca. Francieli Scatolin, líder do Grupo de Afinidade de Equidade de Gênero, fez a mediação do painel.
ONU Mulheres
Em 2010, a Assembleia Geral da ONU criou entidade para acelerar o progresso e o atendimento das demandas das mulheres e meninas em todo o mundo. A ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres – está em pleno funcionamento desde 1º de janeiro de 2011. A agência tem como funções principais apoiar os organismos intergovernamentais como a Comissão sobre o Status da Mulher na formulação de políticas, padrões e normas globais e ajudar a ONU a ser responsável pelos seus próprios compromissos sobre a igualdade de gênero.