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Publicado: 25/07/2017 14:17h

Fibria tem recorde de vendas no segundo trimestre - 2T17

Fibria tem recorde de vendas no segundo trimestre - 2T17

Volume de vendas no período foi de 1,534 milhão de toneladas de celulose, recorde para um segundo trimestre desde a criação da empresa;
Receita líquida atingiu R$ 2,775 bilhões no 2T17, alta de 34% sobre 1T17;
Ebitda totalizou R$ 1,071 bilhão, 66% superior ao 1T17;
Relação dívida líquida/Ebitda caiu para 3,75x, iniciando desalavancagem;
Custo caixa de produção foi de R$ 660/tonelada, 12% inferior ao 1T17;
Produção de 1,330 milhão de toneladas, aumento de 11% em relação ao 1T17;

Obra de expansão da unidade de Três Lagoas (MS) atingiu 96% de conclusão física e 69% de execução financeira.

A Fibria, empresa brasileira e líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, registrou receita líquida de R$ 2,775 bilhões no segundo trimestre de 2017, o que representa um crescimento de 34% em relação ao primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a receita líquida teve aumento de 16%.

Esse desempenho é fruto do maior volume de vendas de celulose no trimestre - recorde na história da Fibria para um segundo trimestre -, que somou 1,534 milhão de toneladas, um crescimento de 17% em relação aos primeiros três meses do ano. Também contribuíram para esse resultado o aumento de 12% do preço médio líquido em dólar e a valorização média da moeda americana frente ao real de 2% no trimestre.

No segundo trimestre, a Fibria produziu 1,330 milhão de toneladas de celulose de eucalipto, aumento de 11% em relação ao primeiro trimestre do ano e de 3% em relação ao mesmo período de 2016. Com maior eficiência operacional, melhores resultados com venda de energia e menor consumo de químicos e energéticos, a companhia encerrou o segundo trimestre com o custo caixa de produção de R$ 660 por tonelada, 12% inferior ao registrado no primeiro trimestre do ano.

“O segundo trimestre continuou muito favorável para o mercado de celulose. Houve aumento de demanda em todas as regiões, combinado com restrições pelo lado da oferta devido a atrasos na entrada de novas capacidades e paradas não programadas de produção, resultando em baixos níveis de estoques e favorecendo aumentos de preços. Além disso, pela característica exportadora da Fibria, fomos beneficiados pela valorização do dólar. Da nossa parte, seguimos mantendo o foco na excelência operacional e reduzimos o nosso custo caixa de produção”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) no segundo trimestre totalizou R$ 1,071 bilhão, aumento de 66% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o Ebitda registrou um crescimento de 16%. Já a margem Ebitda no trimestre foi de 45%, aumento de 8 pontos percentuais em relação ao 1T17, excluindo as vendas de celulose provenientes do contrato com a Klabin.

O segundo trimestre de 2017 marcou o início da desalavancagem da Fibria. O índice de alavancagem financeira (relação dívida líquida/Ebitda), em dólar, caiu para 3,75x no final do segundo trimestre, contra 3,79x no primeiro trimestre do ano.

“A queda na nossa alavancagem mostra uma importante reversão de tendência. Atingimos o pico no 1T17, mas já reduzimos a alavancagem a partir deste segundo trimestre, antes mesmo da partida da nova fábrica, aumentando a geração de valor para o acionista. Além disso, seguimos com forte posição de liquidez, de R$ 8,060 bilhões - equivalente a US$ 2,436 bilhões - que adicionada às linhas de financiamento do projeto Horizonte 2 ainda não sacadas, é mais que suficiente para concluirmos nossa obra de ampliação em Três Lagoas (MS) e não termos nenhum risco de refinanciamento até 2019. Tudo isso sem contar com a capacidade de geração de caixa da companhia”, diz o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Fibria, Guilherme Cavalcanti.

Como a Fibria é uma empresa de natureza exportadora e detém cerca de 66% de sua dívida contratada em dólar, qualquer movimento de desvalorização do real favorece a condição financeira da companhia por aumentar seu fluxo de caixa livre. Por outro lado, provoca um efeito contábil não caixa de aumento, principalmente, no saldo da dívida contratada em dólar no momento de sua conversão para reais. Com isso, a valorização da moeda norte-americana no trimestre impactou contabilmente o resultado líquido da empresa, que encerrou o período com prejuízo contábil, sem efeito caixa, de R$ 259 milhões no segundo trimestre de 2017, contra lucro de R$ 329 milhões no primeiro trimestre. No primeiro semestre do ano, o lucro líquido acumulado foi de R$ 70 milhões.

Expansão da unidade de Três Lagoas (MS) - Projeto Horizonte 2

O segundo trimestre de 2017 terminou com o andamento das obras do Projeto Horizonte 2 atingindo 96% de execução física. Com isso, a Fibria mantém a previsão do início da operação da nova linha de produção de celulose de Três Lagoas (MS) para o início do mês de setembro deste ano. Com investimento total de R$ 7,5 bilhões, o avanço financeiro do projeto atingiu 69% no segundo trimestre.

Na área florestal, segue o programa de plantio para a formação de florestas no Mato Grosso do Sul para abastecer a nova linha de produção de celulose. No segundo trimestre, houve avanço acima do previsto da colheita de madeira e início da formação de estoque para entrada em operação da nova fábrica. Destaque também para o início da operação do viveiro automatizado, o primeiro do mundo para clones de eucalipto. Na área industrial, o segundo trimestre foi marcado pela conclusão das montagens e execução de testes dos equipamentos.

Na área logística, houve avanço das obras do Terminal Intermodal em Aparecida do Taboado (MS), de onde a celulose fabricada pela Fibria na unidade de Três Lagoas será embarcada em ferrovia com destino ao porto de Santos (SP), de onde será exportada para os clientes internacionais da empresa.


Fonte: P6 Comunicação
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