A modernização da caldeira de recuperação B envolveu cerca de 750 trabalhadores e teve investimento de R$ 45 milhões
A Fibria, líder global na produção de celulose de eucalipto, acaba de concluir a modernização da caldeira de recuperação da fábrica B, uma das três que integram o complexo industrial localizado em Aracruz (ES). A implantação, que ocorreu durante o mês de março e foi finalizada em abril, teve investimento de R$ 45 milhões e envolveu cerca de 750 trabalhadores no pico das atividades, incluindo equipe de planejamento e execução.
A modernização da caldeira aconteceu paralelamente à parada geral da fábrica C, atividade de manutenção programada que ocorre a cada 15 meses. Considerando as duas atividades – obras da caldeira de recuperação B e parada geral da fábrica C, as operações envolveram mais de 2 mil trabalhadores.
“As paradas técnicas e as reformas dos nossos equipamentos estão em conformidade com o os planos de manutenção da companhia e têm como objetivo melhorar a estabilidade e o desempenho operacional da fábrica de Aracruz, a nossa maior unidade operacional no Brasil”, diz o diretor executivo Industrial da Fibria, Paulo Silveira.
A caldeira de recuperação é parte essencial das fábricas de celulose. Seu papel é recuperar químicos utilizados no processo de produção, como o sulfeto de sódio, e gerar vapor que é transformado em eletricidade. Graças a esse processo, a Fibria é autossuficiente na geração de energia e ainda fornece o excedente ao sistema elétrico nacional.
Nessa modernização, foram substituídos aproximadamente 13.500 metros de tubulações que formam a parede da caldeira de recuperação. Também foram feitas melhorias nos sistemas de ar e instalado um novo lavador de gases, equipamento responsável por processar os gases resultantes de processos químicos, minimizando os efeitos de sua dispersão na atmosfera. Já a parada geral da fábrica C envolveu revisões preventivas em diversos equipamentos da linha de produção.
Fornecedores locais – A manutenção e reforma de equipamento nas duas fábricas (B e C) contaram com a atuação de 61 empresas especializadas, 63% das quais são do Espírito Santo. Essa intensa participação de companhias capixabas faz parte da política da Fibria de privilegiar fornecedores locais. Cinco empresas estrangeiras também participaram da operação.
O coordenador de Manutenção da Fibria, Bruno Guasti, destacou que a Parada Geral e a modernização da Caldeira de Recuperação são atividades que demandaram intenso planejamento, principalmente por envolverem diferentes empresas e muitos trabalhadores. “Os trabalhos foram realizados com sucesso, contribuindo para a estabilidade operacional de nossas fábricas”, observou ele. As operações também contribuíram para movimentar a economia da região, sobretudo num momento em que não são muitas as companhias que estão promovendo investimentos.
Fonte: Assessoria de Imprensa Fibria