O retorno integral do programa Gerdau Germinar foi adaptado com novidades para os ensinos infantil, fundamental, médio e superior, além de ONGs e APAEs.
Após um período de mais de dois anos sem práticas presenciais de educação ambiental em instituições de ensino do Alto Paraopeba, em Minas Gerais, a Gerdau preparou um cronograma especial e flexível dentro do programa Gerdau Germinar – principal programa de educação ambiental da empresa. Desde o segundo semestre de 2022, a iniciativa realiza uma nova programação para diversas faixas etárias de escolas públicas, privadas, ONGs e APAEs de Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e Itabirito.
A programação ganhou novo formato, marcando a reabertura do Biocentro, localizado em Ouro Branco. Com o tema “Conhecendo o Biocentro”, os visitantes podem circular por espaços interativos em uma área verde de mais de 48 hectares, entre eles, a Praça dos Biomas, Trilhas de Interpretação Ambiental, Ovolândia, Horta Orgânica, Unidade de Pesquisa e a Casa Sustentável. De acordo com a especialista de Responsabilidade Social do Gerdau Germinar, Fernanda Montebrune, o conteúdo é desenvolvido de acordo com a faixa etária do estudante. “Aqui eles podem ver na prática o que estão aprendendo na escola.”, explica.
Além da retomada das visitas, o ônibus do Gerdau Germinar ganhou um novo visual – bem colorido e atrativo. Ele também foi adaptado para servir como uma verdadeira sala de aula, com kit multimídia para vídeos educativos e dinâmicas.
A professora da Escola Municipal José Francisco Nogueira, de Ouro Branco, Roseli Pereira, levou os alunos para conhecer o Biocentro e aprovou a iniciativa. “Estar aqui no Germinar é uma experiência indescritível. As crianças amam. É um momento de unir a teoria da sala de aula com a prática. Aqui eles têm a visão de todos os biomas e adquirem conhecimento sobre o meio ambiente. É maravilhoso estar aqui”, destaca.
A aluna da Escola Estadual Monsenhor Horta, de Conselheiro Lafaiete, Alicia Fonseca, ficou impressionada com a Casa Sustentável. “Gostei muito da visita. É muito diferente a gente ver na prática, o que aprendemos. O que eu mais gostei foi a casa sustentável. Ela me chamou muita atenção. Dá vontade morar lá”, disse ela.
As visitas acontecem de segunda a sexta-feira em dois períodos – de manhã e à tarde. Em cada horário, o Biocentro recebe cerca de 40 alunos. Até 2020, antes da pandemia, o programa havia realizado visitas técnicas para mais de 153 mil alunos em seus 30 anos de existência. Também foram desenvolvidos projetos socioambientais com escolas e comunidades envolvendo mais de 16 mil pessoas.
Planejamento e parcerias
Em março do ano passado, durante workshop com participação de representantes do poder público, escolas e ONGs locais, foi validado o novo planejamento anual do programa. Segundo Fernanda, a pandemia limitou as ações, que eram estritamente online, mas, agora, é possível conjugar os ambientes e aumentar a interatividade, o que permite o envolvimento e a articulação dos novos públicos, além de fortalecer o conhecimento e o comprometimento ambiental dos envolvidos. “Hoje, aprendemos a direcionar melhor o nosso público, como escolas, parceiros, agentes públicos e privados. Ou seja, temos mais assertividade nas ações. Também temos condições de alcançar mais pessoas com a continuidade do uso das ferramentas digitais, além de ampliar a participação e a acessibilidade dos envolvidos”, afirma.
