Empresários de vários setores e diversas entidades estiveram presentes na noite desta quarta-feira (11), no Seminário de Economia Circular, promovido pela Findes em parceria com o Sebrae. A economia circular tem sido objeto de atenção nos principais fóruns de governança global (G7 e G20) e nas decisões estratégicas das empresas. O Brasil enfrenta, no entanto, desafios institucionais para incluir novos modelos de negócios no processo produtivo.
É preciso avaliar o potencial de inserção de práticas circulares na economia, identificar os obstáculos para a implementação dessa agenda e agir para viabilizá-la. Nesse sentido, o evento promoveu um debate sobre a adoção de princípios de circularidade e o desenvolvimento de novos mercados e cadeias produtivas para a indústria do futuro.
Segundo o executivo do Conselho Temático de Micro e Pequenas empresas da Findes (Compem), Ernesto Bassini, a economia circular apresenta várias oportunidades de negócios. “Ela possibilita ainda a transformação dos tradicionais modelos de conceber, produzir e utilizar insumos e produtos, em todos os níveis das cadeias produtivas”, destacou.
A questão dos resíduos, tema também discutido no evento, tem a ver com o descarte correto dos resíduos industriais. A preocupação com o descarte correto dos resíduos industriais é uma responsabilidade das empresas em relação à proteção do meio ambiente e da saúde pública. O resíduo industrial consiste de sobras da produção na qual não podemos descartar sem um controle especifico. Por isso é importante realizar um diagnóstico do resíduo gerado e certificar que o transportador está cumprindo com a legislação ambiental.