Na primeira semana de setembro, com apenas dois dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 489 milhões, resultado de exportações de US$ 1,497 bilhão e importações de US$ 1,009 bilhão. No ano, as exportações somam US$ 125,068 bilhões e as importações, US$ 92,207 bilhões, com saldo positivo de US$ 32,861 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
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As exportações, na semana, tiveram média diária US$ 748,7 milhões, desempenho 2,6% menor que a média verificada em todo o mês de setembro do ano passado (US$ 769 milhões). Nesta comparação, houve retração de 9,8% nas vendas externas de básicos, causada por, principalmente, fumo em folhas; soja em grão; farelo de soja; café em grão; milho em grão e algodão em bruto. Por outro lado, cresceram as exportações de semimanufaturados (7%) – devido a açúcar em bruto; madeira serrada ou fendida; borracha sintética e artificial; manteiga, gordura e óleo, de cacau e couros e peles – e de produtos manufaturados (3,9%) – puxadas por tubos flexíveis de ferro e aço; veículos de carga; etanol; motores e geradores elétricos; automóveis de passageiros e polímeros plásticos.
Na comparação com agosto deste ano, as exportações cresceram 1,4%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (8,8%), enquanto decresceram as exportações de básicos (-2,1%) e semimanufaturados (-1,1%).
O desempenho médio diário das importações na primeira semana de setembro de 2016 foi de US$ 504,5 milhões, valor 19,8% abaixo da média registrada em setembro do ano passado (US$ 628,7 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-55,4%); adubos e fertilizantes (-53%); siderúrgicos (-26,2%); equipamentos mecânicos (-24,8%) e instrumentos de ótica e precisão (-19,7%)
Já na comparação com agosto deste ano, as importações caíram 9,7%, devido a adubos e fertilizantes (-41,9%); combustíveis e lubrificantes (-41,8%); equipamentos mecânicos (-16,2%); farmacêuticos (-15,8%) e instrumentos de ótica e precisão (-10,7%).