Um número cada vez maior de empresas está reavaliando a forma como administra seus ativos, como infraestrutura e equipamentos, a fim de minimizar o impacto ambiental e promover um esforço maior em garantir a disponibilidade de recursos naturais para as próximas gerações. Não é a toa que a indústria de gestão de ativos pode crescer 6% até 2020 e alcançar a marca de US$ 101.7 trilhão, segundo a empresa de pesquisa PwC. Avaliações como essas têm feito organizações de todo o mundo olharem para a sustentabilidade como uma área importante e estratégica para os negócios, e começarem, inclusive, a definir critérios para avaliar o investimento na gestão de ativos.
O que muitas dessas empresas têm feito é olhar para o Tripé de Sustentabilidade, que leva em consideração o meio ambiente, economia, e a sociedade no processo de tomada de decisões. No entanto, implementar esse tipo de estratégia não é tarefa fácil, principalmente em empresas que precisam lidar com sistemas legados, e tecnologias antigas, pois falta uma análise de dados mais abrangente, que permita tomar decisões com base em informações ambientais, financeira e pública.
De uns anos pra cá, o desenvolvimeno tecnológico aconteceu de forma tão rápida, que as ferramentas avançadas para gestão de ativos podem ser integradas com tantas outras, como de gestão de capital humano, contratos, inspeções, orçamentos, planejamentos, ornganizações, que isso libertou as organizações – e hoje muitas empresas já não se sentem mais forçadas a trabalhar em um ambiente ‘tecnologicamente defasado’, principalmente quando elas têm seus objetivos de sustentabilidade bem definidos e baseados em fatores reais, efetivos e estratégicos. E, é com integrações e análise de dados que a TI pode contribuir com o desenvolvimento sustentável no setor corporativo.
Um bom exemplo de como gerir cada ativo físico usando a tecnologia é a possibilidade que as soluções têm em informar quando um equipamento necessita de manutenção. Por meio da tecnologia é possível registrar cada propriedade da infraestrutura física, como instalações, equipamentos, documentando as condições de cada ítem, seu valor financeiro, níveis de desgaste, custos da propriedade em curto e longo pazo, e criar agendas de manutenção preventiva e corretivas.
Em momentos de crise econômica em que o controle de gastos é necessário, esse tipo de iniciativa permite que as empresas olhem para dentro e cuidem dos seus ativos físicos. A tecnologia também permite fazer uma análise de áreas críticas, e muitas vezes, negligenciadas, ajudando a evitar possíveis emergências e a lidar com a recuperação de desastres de forma adequada. Quando esse nível de precaução – e maturidade – é alcançado, os objetivos de sustentabilidade, resiliência e confiança se transformam em padrões tangíveis, pelos quais as organizações podem demonstrar que estão investindo em melhorias contínuas para alcançar sucesso e demonstrar que sua comunidade está comprometida não apenas com o negócio, mas com o meio ambiente e as próximas gerações.
Por: Tadeu Longo é Business Consulant da Infor LATAM