O presidente da Fibria, Marcelo Castelli, disse recentemente ao jornal Valor Econômico, que o novo projeto “é uma questão de tempo”. Segundo o executivo, a companhia entende que há espaço para, pelo menos, mais três fábricas no mundo nos próximos quatro anos. “Queremos nos enquadrar em um desses projetos. Seguimos com a preferência pela consolidação, mas já começamos a analisar outras opções de crescimento. Com isso, ganhamos seis meses de vantagem em relação a outro projeto que seja anunciado”, destacou.
CONDIÇÕES
Disse também que, primeiro era preciso formar a base florestal para a companhia ter um crescimento sustentável. Para isso, explicou que, para criar uma floresta leva de cinco a sete anos e, para tomar uma decisão de investimento, teria que ser dois anos antes.
Castelli comentou ainda que, Três Lagoas comportaria uma terceira unidade, e que tem área para isso. A fábrica poderia ser no município, mas a floresta, não necessariamente. “As florestas seriam mais longínquas. Três Lagoas tem espaço, mas preferimos diversificar. Não queremos ocupar maciçamente as áreas de um único município que, ao longo prazo, precisa ter outras atividades econômicas para usar a sua potencialidade”, salientou na ocasião.
<p 0cm="" "="" style="text-align: justify;">O presidente da Fibria esclareceu ainda que, é importante a floresta estar próximo à fábrica, pois diminui gastos com transportes. Citou como exemplo que, o maciço florestal utilizado na unidade 1 fica a 65 quilômetros da fábrica, o da unidade 2, a 95 quilômetros, e de uma capacidade adicional, iria para 150 quilômetros de distância, ainda assim, segundo ele, seria competitivo para a empresa.