Com investimento de R$ 7,5 bilhões, a nova linha tem capacidade para fazer 1,95 milhão de toneladas da matéria-prima por ano e geração excedente de energia de 130 MW. Até o fim deste ano, a nova linha deve produzir entre 370 mil e 400 mil toneladas, das quais 300 mil toneladas destinadas ao mercado.
Com a expansão, a unidade de Três Lagoas passa a ter capacidade de 3,25 milhões de toneladas e entra para o ranking das maiores fábricas de celulose do mundo. No total, a Fibria eleva a 7,25 milhões de toneladas sua capacidade produtiva, volume que a consolida na liderança mundial do setor.
Em nota, o presidente da Fibria, destacou que a construção da linha foi concluída abaixo do orçamento original. "O que evidencia o comprometimento de toda a equipe em ganhar produtividade, reduzir custos e fazer sempre melhor." Ao longo de 27 meses de execução do projeto, foram gerados 40 mil empregos, considerando-se toda a cadeia produtiva.
A nova linha da Fibria entra em operação em um momento positivo para os preços da celulose. Há alguns dias, os produtores de fibra curta anunciaram mais um reajuste, de US$ 30 por tonelada, válido para setembro nos três mercados mundiais de referência (Europa, América do Norte e Ásia).
Ao mesmo tempo, a companhia, que já havia indicado que poderia tirar volumes de maior custo de produção do mercado para evitar um impacto maior da capacidade adicional nos preços, vai ajustar a produção em Aracruz (ES).