A participação do segmento ficou em 29% das unidades vendidas em 2018
O mercado brasileiro passou por diversas mudanças nos últimos anos modificando também o comportamento do consumidor na hora de adquirir um bem. Essa nova realidade é sentida, principalmente, quando se tratam de bens de maior valor agregado como carros, caminhões, motos e, claro, imóveis. A transformação se dá, sobretudo, na necessidade de maior planejamento por parte da população para não cair em armadilhas. É nesse cenário que o mercado de consórcios tem crescido exponencialmente.
Entre os motivos desse crescimento nos consórcios, principalmente no segmento de imóveis, está a possibilidade de adquirir um bem 100% parcelado e sem a cobrança de juros, que é o que mais impacta no valor final em compras que demandam um número alto de parcelas. E no Espírito Santo não é diferente. O levantamento da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac) mostrou que o mercado de consórcio de imóveis no ES em 2018 teve participação de 29% do total das unidades comercializadas, o que é, inclusive, maior do que a média nacional de 24,1%. De acordo com Robson Subtil de Amorim, Diretor do 1consórcio e Diretor da Regional Sudeste II da Abac, a pesquisa aponta, também, crescimento em relação ao ano anterior.
“Em 2017, o Espírito Santo já contava com uma participação expressiva no mercado imobiliário, com 27,6%, sendo o oitavo maior mercado do país, o que já era muito relevante. Porém, em 2018, o bom trabalho na região continuou sendo feito e conseguimos atingir, assim, um crescimento percentual e a terceira posição no ranking geral, ficando atrás apenas do Paraná e Rio Grande do Sul”, conta o executivo.
Participantes cresceram no país em 2018
A Abac apresentou, recentemente, o seu levantamento mostrando o desempenho dos consórcios em todo o país ao longo do ano de 2018. No segmento de imóveis, os dados mostraram um aumento no número de participantes ativos em comparação com 2017.
“Fechamos o ano com 885 mil participantes ativos no segmento de imóveis, um número superior em 6,4% aos 832 mil do fechamento do período anterior. Ao todo, foram comercializadas 271,5 mil cotas, o que movimentou R$ 37,26 bilhões. Esse número mostra a força dos consórcios para o Brasil de forma geral e nos coloca como um dos setores chaves na economia brasileira”, finaliza Robson Subtil de Amorim.