Representantes do Consulado Geral dos Estados Unidos estiveram na Federação das Indústrias do Espírito Santo nesta quarta-feira (15), para uma visita institucional, que acabou evoluindo para possibilidades de negócios para as empresas capixabas.
Uma das possibilidades é com o banco de fomento dos EUA, o chamado Development Finance Corporation (DFC), equivalente ao BNDES deles. O DFC que tem linhas de financiamento para infraestrutura e para o desenvolvimento da economia com foco nas mulheres.
“Esses são alguns exemplos, há diversas oportunidades”, afirmou Gabrielle Moseley, cônsul da Seção Política e Econômica do Consulado Geral dos EUA, sediado no Rio de Janeiro.
Ela esteve aqui com o chefe da Seção, Jesse Levinson, que demonstrou grande interesse nas informações sobre a indústria capixaba. Eles foram recebidos pelo vice-presidente da Findes, Luciano Raizer, e pelo gerente do Fórum de Petróleo e Gás da Findes, Durval Vieira de Freitas.
“Inicialmente seria uma visita institucional, mas eles ficaram impressionados com as informações sobre o Espírito Santo e a nossa indústria. Há oportunidades de negócios, de intercâmbio de tecnologia e financiamento. Eles demonstraram especial interesse em petróleo e gás e parcerias público-privadas. Oportunamente, vamos marcar uma apresentação específica sobre as linhas de financiamento para o Brasil”, disse Luciano Raizer, vice-presidente da Findes.
Os representantes do consulado também visitaram o Findeslab, onde ouviram explicações da Juliana Gavini, diretora de Tecnologia e Inovação do Senai. Inaugurado em setembro, o Findeslab já recebeu a visita de mais de 4 mil pessoas. No momento, há 412 demandas de inovação em análise, com 14 startups apoiadas. No final do mês haverá um encontro entre empresas do Brasil e de Portugal, coordenado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado, para conexões e identificação de parcerias. Esse encontro é uma espécie de desdobramento da visita técnica feita a Portugal por representantes da Findes e do governo estadual, no início de novembro.
“Assim como temos esse encontro com Portugal, podemos promover outro com representantes dos EUA”, observou Luciano Raizer.