Sabemos que o desequilíbrio ecológico ocorre quando algum elemento de um ecossistema é reduzido em quantidade, adicionado ou subtraído. Esta mudança pode originar reações em cadeia e repercutir diretamente no funcionamento do ecossistema.
Muitas das atividades humanas causam mudanças tão intensas e tão rápidas, que os mecanismos naturais não conseguem neutralizar a tempo seus efeitos nocivos. Um dos exemplos dessas atividades mais prejudiciais à natureza é o desmatamento, que tem como principais consequências à degradação do solo, destruição de espécies e enchentes, consequências do aquecimento global.
Este desequilíbrio é consequência do consumo descontrolado dos recursos naturais e da geração de resíduos e emissões atmosféricas que se intensificaram desde a revolução industrial, que afetam tanto o homem contemporâneo, quanto a população futura, cuja tendência é enfrentar sérios problemas ao longo do tempo.
Poluição, desmatamento e queimadas são sempre indesejáveis, mas visíveis e rotineiros em qualquer sociedade com um mínimo de desenvolvimento e industrialização. No último século tem-se assistido ao apogeu da intervenção do homem sobre o planeta, com o surgimento dos motores a combustão, com a queima de combustíveis fósseis, com o avanço da industrialização.
Nos últimos 70 anos nos deparamos com os desafios deste processo. Apesar das evidências dos efeitos negativos, muitos empresários e alguns líderes ainda não acordaram para a real situação da natureza e sua importância para a nossa existência. Consciência ambiental hoje é uma questão de sobrevivência.
As mudanças climáticas, as reações da natureza, todos os alertas que os cientistas estão levantando há anos em relação à falta de água, problema que parecia tão distante, mas que já estamos vivendo, e que a proporção de mata já não é suficiente para o controle da poluição gerada no planeta.
Para o homem, fica a grande e fundamental responsabilidade de desenvolver práticas para minimizar os impactos de suas atividades ao meio ambiente.
Um levantamento da Associação Internacional do Controle do Estresse aponta o Brasil como o segundo país do mundo com o maior nível de estresse. Isso significa que, de cada 10 pessoas, três sofrem com esse problema.
Mas qual seria o significado real do contato com a natureza para o homem? As plantas e flores são mesmo calmantes? Todos nós já ouvimos alguém dizer que um passeio no jardim é muito relaxante. Cuidar das plantas, nem se fala, “é terapêutico”, diz o senso comum.
A reciclagem também é uma ótima prova de que com criatividade muitos desafios podem ser vencidos. E criatividade é uma marca brasileira. Se cada um fizer sua parte, podemos sonhar com um futuro saudável, um futuro vivo!
O homem é o maior responsável pelo desequilíbrio ambiental, mas também é o ser mais impactado pelas suas consequências. Deste modo, é necessário que sejam tomadas atitudes para a recuperação do equilíbrio ecológico, o que pode demorar muito tempo. Ecossistemas tem a capacidade de se recuperar naturalmente, mas em casos de degradação avançada isto pode não ser possível, causando alterações drásticas no meio ambiente, além de desastres naturais.
Fábio Junger, especialista em limpeza, paisagismo e serviços urbanos