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Publicado: 19/04/2018 09:32h

Crescimento: Projeção do FMI para PIB do Brasil no ano sobe para 2,3%

Crescimento: Projeção do FMI para PIB do Brasil no ano sobe para 2,3%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas estimativas para o crescimento da economia brasileira, para 2,3% neste ano e 2,5% em 2019, de acordo com a edição do relatório World Economic Outlook, com perspectivas para a economia mundial, divulgada ontem.

Os números superam os apresentados em janeiro, quando o organismo multilateral esperava aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 1,9% para 2018 e de 2,1% para o ano que vem.

O Banco Mundial também prevê crescimento maior para o Brasil neste ano. A estimativa da instituição para 2018 é de 2,4%. O percentual é 0,4 ponto percentual acima da projeção divulgada pelo organismo multilateral em janeiro. Para 2019, a projeção do Banco Mundial é de 2,5%, igual à do FMI.

A estimativa do Fundo Monetário Internacional para a economia mundial em 2018 foi mantida nos mesmos 3,9% de crescimento previstos em janeiro, puxado pelas economias mais desenvolvidas como Estados Unidos, países centrais europeus e Japão, além da China, com a recuperação das exportações de commodities.

Junto com a China, vários outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento também se sairão melhor neste ano do que era previsto anteriormente, afirma o Fundo. Esse grupo inclui o Brasil, o México e a Europa.

De maneira geral, nos países emergentes, há espaço para tornar o crescimento da economia mais inclusivo e reduzir a desigualdade, por meio do aprimoramento dos impostos sobre a renda, reduzindo o ônus da tributação indireta e melhorando as transferências para os grupos de renda mais baixa, diz o FMI.

A instituição ressalta ainda que o Brasil está passando por uma melhora após a crise econômica dos anos recentes.

"Após uma profunda recessão em 2015 e em 2016, a economia do Brasil retornou ao crescimento em 2017, com 1%, e deverá melhorar para 2,3% em 2018 e 2,5% em 2019 devido ao forte consumo privado e ao investimento", diz o texto divulgado pelo Banco Mundial.

De acordo com o FMI, os indicadores gerais de inflação devem ficar "moderados", entre 3% e 4%, em 2018 no Brasil e na Rússia "à medida que os hiatos do produto se fechem gradualmente, com o crescimento continuando a se recuperar da recessão de 2015 e 2016".

"Espera-se que a inflação aumente no médio prazo, com núcleos mais resistentes e uma modesta recuperação nos preços das commodities, mas que permaneça em níveis bem abaixo da média da última década", diz o relatório. De acordo com o estudo, as perspectivas de médio prazo para os exportadores de commodities continuam moderadas de acordo com a necessidade de maior diversificação e de ajuste econômico.

Nas considerações sobre o crescimento brasileiro, o Banco Mundial projeta uma aceleração da recuperação econômica do país. "Depois da pior recessão dos últimos 50 anos, o Brasil se recuperou e estamos calculando um aumento para 2018 e para 2019", afirmou Carlos Végh, economista-chefe do Banco Mundial para América Latina.

De acordo com o Banco Mundial, as perspectivas de crescimento na América Latina estão altas. "Na região, há excelentes notícias", ressaltou Végh. Ele destacou os números previstos para o Brasil. 


Fonte: Valor Econômico
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