O Encontro da Indústria, evento que já virou tradição no calendário econômico capixaba, aconteceu na noite de ontem, no Le Buffet. Promovido pela Findes e Cindes o evento reuniu empresários, representantes do poder público e de entidades empresariais e de fomento à economia para homenagear os nomes que foram destaque na indústria em 2019.
Foram entregues medalhas de mérito empreendedor, sindical e industrial, além da Ordem do mérito industrial da Confederação Nacional da Indústria – CNI, um reconhecimento a pessoas e instituições que contribuem para o desenvolvimento da indústria.
Gilmar Régio e Ricardo Augusto Pinto foram os escolhidos para receber o prêmio Mérito Sindical. Já as medalhas de Mérito Empreendedor foram entregues a Franco Machado e Eduardo Buaiz. Carlos Alexandre da Costa (SEPEC – MDIC), foi homenageado como Mérito Industrial e o empresário Walter de Sá Cavalcante Junior, recebeu a Ordem do mérito industrial da confederação nacional da indústria – CNI.
Na cerimônia, o Presidente da Findes Leo de Castro reforçou os grandes avanços deste ano. “Chegamos ao fim de 2019 com progressos em reformas estruturais, como a reforma da previdência, privatizações e concessões de portos, aeroportos e rodovias, a abertura do mercado de gás e leilões de petróleo”, explicou.
“Na Findes, também tivemos um ano produtivo, de muitas entregas e realizações. Falando em ambiente de negócios, lançamos o nosso IAN, indicador de ambiente de negócios, uma ferramenta inédita de gestão para auxiliar as prefeituras do estado, com dados sobre infraestrutura, potencial de mercado, capital humano e gestão fiscal. O portal, desenvolvido pela equipe do ideies, é uma espécie de farol para o gestor público direcionar melhor os recursos disponíveis”, destacou Leo.
O Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Da Costa, reafirmou o compromisso do governo em melhorar o ambiente de negócios no país. Segundo o secretário, a reforma da previdência, a redução de gastos públicos e as privatizações são algumas das medidas que devem “destravar a economia nos próximos.
“A indústria vem sofrendo nas últimas décadas. Os empresários são sobreviventes de juros altos, impostos crescentes e de obstáculos criados pelo governo. Nós somos um país. Não é governo e setor privado. É Brasil. Precisamos trabalhar juntos para sermos mais produtivos”, completou.