A ordem de ficar em casa não vale para atividades essenciais e o porto, que recebe cargas de alimentos, medicamentos, dentre outros produtos essenciais, não pode parar. Precisa manter as operações para evitar o desabastecimento e, assim, cumprir seu compromisso social. Portanto, muitos profissionais continuam na linha de frente e para eles a Codesa vem dispensando um tratamento de total apoio e condições de trabalho preconizadas pela Vigilância Sanitária.
Atuando 24h por dia está a Guarda Portuária, que atua em regime de escala. Para ouvir e reforçar orientações para esses e outros trabalhadores como os avulsos, os técnicos operacionais e fieis de armazém, os coordenadores de Segurança Portuária (COSNIP) e de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho (COMAST), realizaram visitas técnicas conjuntas, seguidas de reuniões para orientações, nesse sábado (21) e domingo (22), em Vitória e Capuaba.
As reuniões ocorreram em áreas externas, com os participantes distantes uns dos outros, quando foram reforçadas as recomendações para prevenção da disseminação do novo Coronavírus. Mas os encontros serviram, sobretudo, para ouvir as ansiedades, tirar dúvidas, receber sugestões e orientar sobre abordagens.
Abordagem e prevenção
Todos os trabalhadores portuários têm à disposição os equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras, luvas e aventais e, por mais de 40 pontos dos cais públicos foram disponibilizados dispenser com álcool em gel, e mantidos sabonetes e toalhas descartáveis nos banheiros.
O coordenador da COMAST, Eduardo Barbosa, informou que foi repassado aos trabalhadores a necessidade que todos têm de manter a saúde em dia: “Neste momento todos nós precisamos manter alta nossa imunidade, portanto, dormindo bem, descansando nos momentos de folga, nos alimentando bem e ingerindo muito líquido. São recomendações básicas, mas essenciais”.
Para Barbosa, “essas conversas de aproximação são importantes para reforço das ações preventivas, mas, sobretudo, porque estabelecem vínculos mútuos de confiança e responsabilidade”.
Já o coordenador da COSNIP, Reroldi Monteiro, destacou a importância da abordagem. “Precisamos ter sensibilidade para atender e orientar os parceiros que acessam o porto. O momento é muito especial. Todos estamos preocupados e apreensivos, mas precisamos demonstrar afeto e compreensão”, destacou.
As reuniões de abordagem técnica irão continuar, especialmente nas áreas operacionais, enquanto a situação não se normalizar.