As ferrovias brasileiras registraram no ano de 2016 novo recorde de transporte: 503,8 milhões de toneladas úteis (TU), um aumento de 4,1% em comparação com o resultado obtido em 2015. Em TKU (toneladas por quilômetro útil), o aumento foi de 4,2%. A Estrada de Ferro Carajás (EFC), da Vale, sozinha, transportou 155,3 milhões de toneladas úteis, alcançando o melhor resultado em números gerais. MRS Logística e Estrada de Ferro Vitória a Minas, também da Vale, completam o trio de ferro das ferrovias brasileiras; transportaram respectivamente 141,5 e 129,6 milhões de toneladas úteis. As três juntas responderam por aproximadamente 84,6% de toda carga transportada por ferrovias no Brasil em 2016.

A EFC também foi a segunda que mais cresceu em com- paração com o resultado de 2015; 15,2% em TU e 14,9% em TKU. A Rumo Malha Paulista, antiga Ferroban, cresceu 27% em TU e 24,2% em TKU. Já a Rumo Malha Sul (antiga ALL Brasil), Rumo Malha Norte (antiga Ferronorte), Ferrovia Tereza Cristina e Rumo Malha Oeste (antiga Novoeste) apresentaram quedas significativas na produção de 2016.

Entre as operadoras de passageiros, houve uma leve queda no total de passageiros transportados em 2016, em comparação com o ano anterior; 0,1%. A operadora que mais cresceu percentualmente foi o Metrô DF; aumento de 3% no total de passageiros transportados na comparação 2015- 2016. O transporte de passageiros por trilhos ainda permanece bastante concentrado no eixo Rio-São Paulo. As cinco operadoras — incluindo a ViaQuatro, responsável pela Linha 4-Amarela de São Paulo — representaram 90,3% dos 2,85 bilhões de passageiros transportados em 2016. Só o Metrô de São Paulo, mesmo desconsiderando os passa- geiros da Linha 4, transportou 1,1 bilhão. Na comparação percentual, caíram significativamente no período analisado a CBTU Maceió e o VLT do Cariri.