Fechamento de áreas, pavimentação de pátios e adequação de wind fences estão entre as obras concluídas. Evolução poderá ser acompanhada por aplicativo

A Vale concluiu o fechamento de duas áreas de armazenamento e movimentação de materiais, como parte de seu Plano Diretor Ambiental. O fechamento do pátio de insumos da Usina 8 foi concluído em novembro. Com 8 mil m², o espaço armazena materiais usados na produção de pelotas, como calcário e carvão. Outra área enclausurada é o píer de carvão do Terminal de Praia Mole, por onde é desembarcado o produto. Dessa forma, todos os píeres de embarque e desembarque da Unidade Tubarão foram enclausurados.

Controles de entrada de caminhões, pavimentação de pátios e adequação de wind fences, também estão entre as ações executadas pela empresa no segundo semestre deste ano. Esses controles se juntam à aplicação de produto à base de celulose nas pilhas de carvão e à instalação de canhões de névoa em um dos pátios de pelotas, já em funcionamento.

Essas e outras intervenções totalizam um investimento de R$ 1,27 bilhão até 2023 e atendem às recomendações do Plano de Metas da Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb), do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, inseridas no novo Termo de Compromisso Ambiental e focadas em tratar as fontes de emissões difusas provenientes da movimentação de produtos em pátios, correias transportadoras, píeres e usinas.

O Plano Diretor Ambiental prevê também outras ações, como a implantação de três novas wind fences e o enclausuramento de 40 km de correias transportadoras. A contratação das obras para enclausuramento da principal rota de embarque de minério está em andamento. Outro projeto em desenvolvimento prevê o fechamento dos viradores de vagões. Com essas ações, até 2023 a Vale reduzirá suas emissões difusas de poeira em até 93% em relação a 2010.

Mais reservatórios para ampliar reúso e armazenar água de chuva

Como parte de seu Plano Diretor Ambiental, a Vale também deu início aos investimentos relacionados à gestão hídrica da Unidade Tubarão. Em 2020, três novas estruturas de reserva e tratamento de efluentes serão concluídas, se juntando às sete unidades já existentes e dobrando a capacidade de armazenamento. Com as novas estruturas, será possível armazenar uma maior quantidade de água de chuva e maximizar o reúso que já é feito. O aumento do volume de água armazenada, de 65 mil metros³, equivale ao consumo diário de cerca de 430 mil pessoas.

A Estação de Tratamento de Efluentes de Praia Mole contará com um reservatório com capacidade para 15 mil metros³ e um sistema completo com capacidade para tratar 4 mil metros³/hora. O novo reservatório da Bacia de Sedimentação e Reservação (BSR), localizada perto das Usinas 1 a 4, terá capacidade para 10,3 mil metros³. O terceiro reservatório em outra área, também próxima às Usinas 1 a 4, terá capacidade para 39,7 mil metros³. Também em 2020, a Vale realizará a automatização dos medidores de vazão e do sistema de coleta e medição da qualidade da água, controle que hoje é feito manualmente.

Seguindo seu planejamento, até 2023, a Vale vai investir em ações para ampliar a capacidade dos sistemas de reserva e de tratamento de efluentes, aumentar o reúso e desenvolver fontes alternativas de captação de água.

Aplicativo para acompanhar ações

Todo o investimento feito pela Vale pode ser acompanhado diretamente pelo aplicativo Vale Ambiental, que acaba de ser lançado e já está disponível na Google Play ou via site www.vale.com/es. O objetivo é dar mais transparência e garantir acesso a informações atualizadas sobre as ações do Plano Diretor Ambiental. O aplicativo também contará com um canal aberto para a comunidade.

Negócios e empregos

Para viabilizar as obras de controle ambiental na Vale já foram assinados R$ 425 milhões em contratos. Outros R$ 114 milhões estão em fase de contratação.

Atualmente, 2,3 mil pessoas atuam nas obras da Unidade Tubarão. A estimativa é de que sejam realizadas 1,4 mil novas contratações em 2020. Haverá oportunidades para profissionais diversos, como mecânicos, soldadores, caldeireiros, montadores de andaime, eletricistas, carpinteiros, pedreiros, pintores, projetistas e engenheiros. Esses profissionais serão contratados pelas empresas responsáveis pelas obras.

De janeiro a setembro deste ano, a Vale desembolsou R$ 4,13 bilhões para manter suas atividades no Espírito Santo e realizou um total de R$ 1,8 bilhão em compras com fornecedores locais.