Por Jéssica Souza*
“Olá, me chamo Jéssica Souza, estou aqui para compartilhar um pouco dos aprendizados adquiridos durante minha jornada profissional na indústria de mineração, onde iniciei minha carreira em 2011 como estagiária. Na época, haviam alguns rótulos e estereótipos no mercado de trabalho que influenciavam as mulheres a incorporar características masculinas para serem notadas. Acabei moldando meu comportamento involuntariamente, acreditando que quanto mais parecida com as pessoas que trabalhavam comigo, maior seria a chance de ser aceita e valorizada.
Mas isso não é sobre o ambiente de trabalho, é sobre mim! É sobre o poder do autoconhecimento e os aprendizados ao longo da jornada. É sobre reconhecer que ser autêntica é um valor para mim, e que possuir vulnerabilidades não é fraqueza, isso influenciou em meus relacionamentos, na minha carreira, bem como em minha reputação. Me permitiu me conectar com as pessoas e a estabelecer uma relação de confiança com a prática da empatia. É sobre aceitar que minhas características e habilidades originais são muito mais interessantes a compartilhar e que possuo potenciais que também são importantes para contribuir com o desenvolvimento das pessoas, ajudando a empresa a se manter competitiva e no fortalecimento da diversidade e inovação nessa jornada que é a transformação cultural.
Muitas mulheres vieram antes abrindo o caminho para que eu pudesse estar aqui hoje. Me sinto honrada por ter chegado até aqui e servir de referência para as novas que virão.”
Jéssica Souza - Supervisora na Usina de Pelotização - Vale/ES